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 “O foco do ‘Papo de professor’ é compartilhar

aquilo que pode ser aplicado e, principalmente,

aquilo que depende só do professor.” 

(Damione Damito, para o NET Educação)

 
Damione Damito, professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), passou cinco meses na Finlândia, onde pôde conhecer a fundo o sistema da educação considerado um exemplo de qualidade. A viagem é parte da primeira edição do programa “Professores para o futuro”, parceria do Ministério da Educação (MEC) com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Com a intensão de partilhar suas experiências e dialogar, Damito viu no podcast um meio interessante para isso. Baixo custo de produção, facilidade de acesso e de escolha dos conteúdos por parte de quem ouve, além do alcance geográfico sem limites são elementos fundamentais dessa mídia que o animaram a criar o “Papo de professor”. Os programas em áudio, disponíveis gratuitamente na internet, trazem as experiências que vivenciou em sua viagem e que podem inspirar ações por aqui.
O que começou despretensiosamente vem ganhando repercussão. O podcast foi adotado pela Universidade de Ciências Aplicadas Hamk, na Finlândia, em programas de capacitação de educadores. “Nós temos recebido feedback de muitos países”, diz. Além disso, acessos ao conteúdo são registrados da Rússia, do Reino Unido e também de países como os Estados Unidos, Canadá, Venezuela e Peru.
Todos os programas começam com um “Moikka Moi!”, a saudação que significa “Olá Oi!”, e seguem tratando temas de interesse dos educadores. Até hoje foram publicados dezenas deles, boa parte gravados na Finlândia.  Na entrevista, ele comenta que é comum ser indagado sobre usar aqui exemplos do país nórdico – país que tem cerca de cinco milhões de habitantes e uma realidade social e econômica diversa da brasileira. Ele procura apontar práticas possíveis de serem aplicadas no Brasil, mas também destaca diferenças importantes. “Os professores de educação infantil são muito respeitados lá. Isso eu achei bastante interessante e diferente do Brasil”.
Também, Damione foi surpreendido pela forma em que usam a tecnologia. Ao contrário do que esperava, não encontrou ambientes super cibernéticos. “A tecnologia necessária existe, mas não muito além de um datashow, uma lousa e coisas desse tipo que nós também temos. A diferença não é a tecnologia em si, mas como ela é usada”, aponta.

 

No dia de chegada na Finlândia, o termômetro marcava
-15oC (Crédito: acervo pessoal)

LINKS
Ouça o podcast do professor Damione neste link.
Visite o site da banda finlandesa Maria Gasolina, que faz versões de músicas brasileiras.
 
Créditos: as músicas utilizadas são recriações da banda Maria Gasolina, que tem três professores em sua formação e faz versões de alguns clássicos da música brasileira. Em destaque no áudio: “Alô, alô Marciano” (Rita Lee/Roberto de Carvalho), “Feijoada completa” (Chico Buarque), “Na rua, na chuva, na fazenda” (Hyldon), “Maracatu atômico” (Jorge Mautner e Nelson Jacobina) e “Baby” (Rita Lee).

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