O Instituto Claro promoveu um encontro, no dia 5 de janeiro de 2019, entre o aspirante a professor Everton da Silva Chaves e a experiente arte-educadora Diva Nunes. A conversa revela o que há em comum entre profissionais de diferentes gerações e o que mantém o interesse de ambos pela docência. “Como toda profissão, ser educador também depende de vocação. É pra quem gosta de uma vida bastante dinâmica, não existe tédio em sala de aula”, atesta ela.
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Everton da Silva Chaves afirma que deseja ser professor, motivado pelas aulas de geografia que teve no ensino médio. “Foi quando comecei a me interessar mais por livros, pesquisas, notícias. Conheci o professor Luís, que me influenciou a fazer geografia e querer, consequentemente, lecionar e fazer com que meus alunos possam ser cidadãos críticos”, revela o futuro educador.
Diva não faz parte dos 48% dos professores que afirmaram não indicar a profissão aos jovens, em pesquisa realizada pelo Ibope, entre março e maio de 2018, com 2.160 entrevistados. Na outra metade desta estatística, ao saber da vontade de Everton de lecionar na rede pública de ensino, a professora de artes da EMEF General Júlio Marcondes Salgado, localizada no Parque Edu Chaves, zona norte da cidade de São Paulo, se dispôs a apontar para o jovem o que ele deve encontrar na trajetória que escolheu.
Ainda no podcast, ambos destacam que vieram de famílias que sempre valorizaram a leitura. Além disso, falam da formação que tiveram em escolas públicas e do orgulho de ensinar e aprender com o ambiente da sala de aula.
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