Metodologias ativas de aprendizagem têm ganhado destaque no processo educacional. Pensadas para motivar os estudantes, elas buscam dar sentido à construção do conhecimento.
“Sempre que conseguimos que o aluno faça um exercício mental e deixe a posição de simplesmente receber a informação, estamos trabalhando com metodologia ativa”, define o vice-presidente da Associação Brasileira de Tecnologia Educacional (ABT), João Mattar, ouvido pelo Instituto Claro.
O professor explica que estas estratégias não são uma novidade e cita, como exemplo, Aristóteles. Para esse filósofo grego e discípulo de Platão, a verdade era obtida por meio de questionamentos. Já no Brasil, um modelo é o método Paulo Freire. “Ele convida o aluno a ter uma postura ativa, uma responsabilidade dialógica, a interagir com a aprendizagem”.
Diante de uma série de ferramentas que estimulam métodos ativos de aprendizagem, o educador selecionou para este podcast algumas que podem ser aplicadas em diferentes contextos educacionais. No áudio, Mattar elenca e explica como funcionam conceitos como a sala de aula invertida, o estudo de caso, a aprendizagem baseada em projetos e a gamificação.
Com as metodologias ativas, o professor conduz a aula em busca de maior interação com o aluno. Este, por sua vez, assume o protagonismo de sua própria aprendizagem, ao receber estímulos que o levam à reflexão e à solução de conflitos e desafios. No entanto, o especialista ressalta que o fato de se valorizar esses métodos não exclui aulas expositivas. “Se o orador é bom, gera reflexão e também produz uma ativação mental”, pondera.
Créditos:
As músicas utilizadas no áudio, por ordem de entrada, são: “8 anos” (Marcelo Machado Vieira), com Adriana Calcanhotto; “Todo mundo explica”, Raul Seixas; e “Vivendo e aprendendo”, Guilherme Arantes. A música de fundo é de autoria de Reynaldo Bessa.