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Os livros de José de Alencar abordam desde temas regionais até urbanos, históricos e ligados à sociedade burguesa do Rio de Janeiro. A produção dedicada a diferentes gêneros tem em comum a construção de uma cultura tipicamente brasileira. Em suas obras indianistas – “Iracema”, “O Guarani” e “Ubirajara” –, lançadas entre 1857 e 1874, o romancista busca um tema nacional e um vocabulário bem típico.

A primeira edição de Iracema sai em 1865. A narrativa se dá em torno da relação amorosa entre Martim, o primeiro colonizador português do Ceará, e Iracema, “a virgem dos lábios de mel”.

Filha do pajé da tribo Tabajara, a jovem e bela índia guarda o segredo do licor da Jurema. Seu corpo pertence a Tupã. Contudo, ao se deparar com o branco Martim, que chega à região em missão de reconhecimento, Iracema se apaixona. Deste amor proibido, nasce Moacir, “o filho da dor”.

No processo histórico, a narrativa tem início em 1608 e representa o fascínio exercido pelo colonizador branco sobre os índios, o que acabaria por extinguir a cultura do povo nativo brasileiro.

Links:
“Iracema” (obra em domínio público)
Samba enredo “Iracema, a virgem Tupã”, defendido pelo Grêmio Recreativo Unidos da Ponte, em 1972

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