Nesta edição do Livro Aberto, um capítulo fantástico da literatura mundial: “Alice no País das Maravilhas”, de Lewis Carroll, pseudônimo do professor de matemática de Oxford, Inglaterra, Charles Dodgson. Em destaque, o poema escrito pelo autor em homenagem à Alice Liddell, que abre uma edição recente da obra, publicada pela Ed. Zahar. O singelo texto remete a uma manhã de julho de 1862, quando Carroll começa a imaginar o “País das Maravilhas”, ao contar a história para a pequena Alice e as duas irmãs dela, quando estavam a caminho de um piquenique.
Clássico mundial da literatura infantil e um marco do nonsense, a primeira edição de “Alice no País das Maravilhas” saiu em 1865 e se transformou em sucesso no Reino Unido, com fãs célebres como a Rainha Victória e o jovem escritor Oscar Wilde.
Na fábula, Alice tem sete anos e meio quando se vê diante de um novo e assustador mundo. Como a maior parte das crianças da idade dela, tem dificuldade para compreender o que esperam de suas atitudes. O conflito está na expectativa dos adultos, que costumam dizer que uma menina do tamanho de Alice ainda é pequena demais para ter as próprias opiniões, ao passo que já está grandinha o suficiente para se virar sozinha.
A história já foi traduzida para cerca de 100 línguas diferentes.
Links:
“Aventuras de Alice no País das Maravilhas” – tradução de Clélia Ramos
Alice in Wonderland Activities (conteúdo em inglês)
Alice – Lewis Carroll comentado por Martin Gardner