João Ricardo Santa Rosa, gerente de educação do Senai (Crédito: Marcelo Abud)

 

A parcela de estudantes brasileiros matriculados em escolas de ensino médio profissionalizante ainda é pequena, se comparada à de outros países de economia emergente, como China e Coreia. A modalidade atinge menos de 10% dos jovens entre 15 e 19 anos, no Brasil. No entanto, a procura por esse tipo de formação tem apresentado um crescimento considerável nos últimos anos.
 

Segundo o gerente de educação do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), João Ricardo Santa Rosa, com o mercado em expansão surgem novas oportunidades profissionais. Em entrevista ao programa Informe NET Educação, ele enumera as características de um bom ensino para a preparação de mão de obra qualificada: identificação do perfil profissional, currículo e metodologia condizentes com as competências necessárias, atualização tecnológica constante e capacitação do corpo docente para o ensino e para as demandas do mercado. 

 

Essas qualidades foram percebidas pelo operador de central de água gelada, Vinicius Teodoro, e pelo marceneiro Antonio Carlos Carvalho, o Carvailho. Ambos optaram inicialmente por um curso superior, mas com a dificuldade para pagar as mensalidades, buscaram no ensino profissionalizante oportunidades para ingressarem no mercado de trabalho. No áudio, eles relatam o impacto da escolha no crescimento profissional e pessoal de cada um e, principalmente, na obtenção do primeiro emprego.
 

Santa Rosa destaca que estudantes como Antonio e Vinicius encontram no ensino profissionalizante boa infraestrutura tecnológica. Os laboratórios e oficinas costumam ser melhor equipados do que os encontrados nas faculdades. Além disso, o curso técnico pode também ser visto como um complemento para a formação de nível superior. 

 

 

 

 

 

 

 

 

– As Escolas Técnicas Estaduais estão com inscrições para vestibulinhos até dia 7 de maio. Saiba mais aqui

 

– Acompanhe matéria que aponta a dificuldade dos jovens para ingressar no primeiro emprego 

Créditos: as músicas utilizadas no áudio, por ordem de entrada, são: “Testamento” (Toquinho e Vinicius), “O Pequeno Burguês” (Martinho da Vila), “É” (Gonzaguinha).