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Para a mais jovem vencedora do Nobel, o Islã é “uma religião de paz” que deve permitir a educação tanto para homens como para mulheres
Capa da autobiografia da paquistanesa Malala
“As canetas e os livros são as mais poderosas armas” (Malala Yousafzai, em pronunciamento na ONU)
Em 25 de novembro comemora-se o Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher. A data teve origem em 1981, durante o Primeiro Encontro Feminista da América Latina e Caribe realizado na cidade de Bogotá.
Neste Informe, tratamos da luta travada por Malala Yousafzai pelo direito de mulheres estudarem. Com 17 anos, ela é a mais jovem laureada com o Prêmio Nobel da Paz, outorgado em 2014. O nome da paquistanesa ficou célebre no mundo todo após ela ter sido baleada a caminho da escola. Para o Talibã, facção muçulmana no poder, as mulheres não devem estudar.
No áudio, conversamos com a professora do departamento de Sociologia e do programa de estudos pós-graduados em Ciências Sociais da PUC – SP, Carla Cristina Garcia; e com a antropóloga, pesquisadora do Núcleo de Antropologia Urbana da USP e professora da FAAP e da FIAM, Lilian de Lucca Torres. Elas abordam a importância da conquista do Nobel, falam das atribuições geralmente associadas a homens e mulheres. Lembram ainda que os direitos das mulheres, também no mundo ocidental, foram objeto de árdua luta das mulheres. E que ainda há um caminho a percorrer para que mulheres, negros e outros grupos discriminados tenham acesso à educação e à uma condição  mais igualitária em oportunidades para todos.

LINKS:
– Malala Yousafzai faz pronunciamento na ONU.
– Leia trechos do discurso de Malala, após a conquista do Nobel da Paz.
– Veja vídeo citado pela Profª Lilian, em que o astrofísico estadunidense Neil deGrasse Tyson, um dos cientistas mais respeitados do mundo, dá uma resposta aos que sugerem que a genética explicaria a ausência feminina no campo da ciência.

Créditos:
As músicas utilizadas nesta edição do Informe NET Educação, em ordem de entrada, são: Super Homem, a canção (Gilberto Gil), El Valor de Malala (Rafa Fleita), Pagu, de Rita Lee (com ela e Zélia Duncan).
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