O Instituto Poynter – entidade norte-americana sem fins lucrativos que promove o ensino do jornalismo – desenvolveu um plano de aula que explica princípios da verificação de fatos, ou seja, como checar informações. O guia está disponível em 11 idiomas. A versão em português foi produzida pela Agência A Pública.
As atividades do plano – que pode ser baixado gratuitamente – têm uma duração estimada de 75 minutos, o que permitiria encaixá-lo em uma aula dupla ou em duas aulas.
Um folheto de quatro páginas é entregue aos alunos, e o professor pede a todos que se posicionem sobre o que acham do voto obrigatório ou do voto facultativo. Em seguida, os estudantes têm acesso a três reportagens que tratam do tema. Uma delas é um texto equilibrado, com fatos e fontes indicados. As outras duas não apresentam quaisquer fontes e trazem afirmações radicalmente opostas sobre o tema. A ideia por trás do exercício é mostrar aos estudantes como suas opiniões pessoais podem evitar que escolham uma reportagem baseada em fatos.
Também faz parte do plano de aulas uma animação de 2 minutos, que explora as diferenças entre fatos e opiniões, notícias e boatos. O material produzido pelo Poynter ensina ainda como explicar as adolescentes as diferenças entre o que é uma opinião e um fato. Para completar, há dicas que podem ser úteis para desvendar boatos e correntes que circulam pela rede. Títulos em caixa alta, sites que não incluem uma seção descrevendo quem são os responsáveis ou os autores e a ausência de informações detalhadas sobre os proprietários do endereço estão entre alguns dos indícios que podem servir para detectar textos falsos.
A última atividade prevista é a criação de posts, vídeos, GIFs, desenhos e memes nas redes sociais pelos próprios alunos, que poderão espalhar dicas de como descobrir notícias falsas na internet.
Com A Pública
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