O canal da Universidade Federal de Goiás (UFG) no YouTube promoveu uma mesa redonda para discutir a educação sexual na educação básica. Participaram do programa a educadora e membro do Conselho Estadual de Educação de Goiás, Gláucia Teodoro, e o psicólogo Darlyton Barros. A mediação foi realizada pela jornalista Kamyla Maia.
Entre os temas abordados, foram discutidos a importância da educação sexual, o papel do núcleo familiar e da escola na abordagem e as dificuldades históricas.
“A família deveria ser a maior parceira da escola, porque um faz a complementação do outro. Nem todo pai tem tempo disponível para um estudo mais profundo sobre sexualidade e para falar de forma mais tranquila sobre isso. Ao falar do tema, não estamos falando só de sexo e exercício da sexualidade, a gente fala de saúde”, lembrou Barros.
Uma pesquisa divulgada pelo jornal O Globo, em 5 de fevereiro de 2019, revelou que 55,8% dos entrevistados responderam “sim” para o tópico “abordagem sobre as questões de gênero e sexualidade deve fazer parte do currículo escolar”. Outros 38,2% foram contra, e 6% não souberam responder.
O levantamento foi encomendado pelo Ministério da Educação (MEC), em 2018, e indicou a maioria dos brasileiros como favorável à inclusão de questões sobre gênero, sexualidade e preconceito contra negros e gays no currículo escolar. O documento, que nunca foi divulgado publicamente, foi obtido via Lei de Acesso à Informação pela TV Globo.
Com Jornal O Globo
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