É cada vez mais comum o uso das redes sociais nas escolas e instituições de ensino. “Estamos cada vez mais dependentes dos meios eletrônicos, mas é importante fazer um trabalho de conscientização do uso adequado destes recursos”, explica Cristina Sleiman, advogada e pedagoga, durante a 19ª edição da Educar Educador, realizada até o dia 19, em São Paulo.
Para os alunos, torna-se mais didático e empolgante fazer um trabalho utilizando o Youtube ou Facebook, por exemplo. Porém, faz-se necessário mostrar não só as facilidades que estes mecanismos possuem, mas os riscos que eles podem trazer com o excesso de exposição. “Estes alertas devem ser passados também para todos os colaboradores da instituição”, completa Sleiman.
Algumas situações comuns, como comunidades da internet que difamam a escola ou integrantes da instituição e vídeos com bullying, podem ser evitadas. Para isso, a escola precisa compreender a importância de monitorar, com apoio pedagógico e jurídico, tudo o que está sendo falado da instituição, dos alunos e colaboradores nas redes. “Em alguns lugares dos Estados Unidos já há a proibição de bate papo entre aluno e professor nas redes, como forma de evitar acusações de assédio moral”, comenta Cristina.
Tomando seu devido cuidado, estas ferramentas tecnológicas podem ser grandes aliadas na construção de aulas mais envolventes. Basta ter cautela e uma forte conscientização do uso adequado.
Confira algumas dicas:
- Direitos Autorais – sempre que a escola, ou professor, for compartilhar algum conteúdo, é necessário estar ciente da autorização do uso do conteúdo e creditar devidamente o material;
- Dados dos alunos e colaboradores – evitar a exposição ou o vazamento destas informações;
- Digitalização de Documento – também é necessário estar aleta com os direitos autorais do material;
- Uso da imagem de alunos e colaboradores – ter um termo de autorização para o uso das imagens, mesmo que seja uso interno da instituição.
A 19ª Edição da Educar Educador acontece até dia 19 de maio, no Centro de Exposição Imigrantes, em São Paulo. A Feira é aberta ao público, com entrada franca. Clique aqui e saiba mais!