A justiça restaurativa, introduzida no Brasil por meio da Resolução nº 225/2016 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), propõe uma abordagem mais humanizada, escorada na escuta e no diálogo, para a reparação de danos decorrentes de crimes.
O foco está na restauração das relações sociais afetadas pelo delito, promovendo espaços de escuta e participação ativa, especialmente das vítimas, que passam a ter voz no processo e podem expressar seus sentimentos, necessidades e expectativas.
No vídeo, o advogado e facilitador de justiça restaurativa Luis Bravo explica que, apesar de ter espaço em todo tipo de crime, a técnica ainda é pouco praticada. “A justiça restaurativa faz sentido para as pessoas porque, muitas vezes, elas querem uma explicação, querem entender por que aquilo aconteceu. Elas querem um pedido de desculpas ou retratação”, diz.