Conteúdos

– As áreas de conhecimento e suas interpretações sobre o conceito de território
– O conceito de território no âmbito geográfico
– As concepções de território através das quatro vertentes básicas: política, cultural, econômica e naturalista
– A fundamentação mais filosófica do conceito de território: o materialismo-idealismo e o espaço-tempo
– As diferenciações entre “território usado” e “território em si”; “território como abrigo” e “território como recurso”
– Território na perspectiva de Raffestin, Haesbaert e Milton Santos

Objetivos

– Entender que existem diferentes interpretações do conceito de território
– Compreender o conceito de território para a geografia
– Conhecer as concepções de território de acordo com algumas vertentes
– Distinguir os conceitos de território usado, território em si, território como abrigo e território como recurso
– Conhecer a concepção de território dos principais autores da geografia

Previsão para aplicação:
4 aulas (50 min/aula)

1ª Etapa: Introdução ao tema

O conceito de território é complexo e em cada área de conhecimento há uma interpretação sobre o mesmo: na literatura, o conceito de território é comumente abordado pelas mais diversas perspectivas; os geógrafos são os mais adeptos a enfatizar a materialidade do território, embora isto também ocorra em outras áreas; na ciência política focam sua análise nas relações de poder; na economia optam pelo conceito de espaço ao território, pois compreende muito mais um fator locacional; já a antropologia compreende território mais em sua dimensão simbólica; a sociologia enfoca o âmbito das relações sociais; a psicologia se debruça mais sobre a perspectiva da construção da subjetividade.

Aqui nos basearemos na discussão sobre território no âmbito da geografia. Apresentaremos um agrupamento dessas concepções de território em quatro vertentes que esses autores definiram como sendo as vertentes básicas que denominaremos: política, cultural, econômica e naturalista.

A vertente política é a vertente mais difundida das quatro que serão aqui apresentadas, ela é relativa as relações poder-espaço e/ou também as relações poder institucional-espaço. O território nessa vertente é entendido como um espaço delimitado e controlado, onde se pode exercer um determinado poder. Já a vertente cultural, também conhecida como culturalista e/ou simbólico-cultural, é aquela que irá priorizar as análises relativas às dimensões mais subjetivas e simbólicas de território. Aqui o território será compreendido como fruto da valorização simbólica de um grupo, uma comunidade (HAESBAERT, 2012).

A vertente econômica ou economicista é a abordagem que dá ênfase nas relações econômicas do território. Tem-se aqui o território como fonte de recursos nas relações, por exemplo, de capital-trabalho. A última vertente é a naturalista, ela é uma das mais antigas vertentes, porém, hoje em dia é pouco difundida, principalmente nas Ciências Sociais, mas diz respeito à percepção de território a partir das relações entre a sociedade e a natureza (HAESBAERT, 2012).

Além dessas dimensões que podem ser encontradas para entendermos o conceito de território, há também outras dimensões que podemos caracterizar em um patamar mais amplo, onde existe uma fundamentação mais filosófica. Descreveremos abaixo dois binômios que compreendem uma perspectiva teórica sobre o conceito, sendo divididos em materialismo-idealismo e espaço-tempo, onde:

O binômio materialismo-idealismo, desdobrado em função de duas outras perspectivas: i. a visão que denominamos ‘parcial’ de território, ao enfatizar uma dimensão (seja a ‘natural’, a econômica, a política ou a cultural); ii. a perspectiva ‘integradora’ de território, na resposta a problemáticas que , ‘condensadas’ através do espaço, envolvem conjuntamente todas aquelas esferas. (HAESBAERT, 2007, p. 41).

E, também

O binômio espaço-tempo, em dois sentidos: i. seu caráter mais absoluto ou relacional: seja no sentido de incorporar ou não a dinâmica temporal (relativizadora), seja na distinção entre entidade físico-material (como ‘coisa’ ou objeto) e social-histórica (como relação); ii. sua historicidade e geograficidade, isto é, se trata de um componente ou condição geral de qualquer sociedade e espaço geográfico ou se está historicamente circunscrito a determinado(s) período(s), grupo(s) social(s) e/ou espaço(s) geográfico(s). (HAESBAERT, 2007, p. 41).

Desta forma, devemos compreender que o referencial teórico utilizado dependerá prioritariamente da posição teórico-metodológica adotada. Porém, é necessário reconhecer que hoje estamos vivenciando um processo de interfaces desses referenciais teóricos, assim, somos convidados cada vez mais a quebrar as dicotomias enraizadas na produção de tais conceitos, como por exemplo, superando a dicotomia material/ideal, pois não é possível compreender o território apenas no plano material das relações sociais, sem levar também em consideração o conjunto de representações simbólicas ou o imaginário geográfico que também compõe o todo do território (HAESBAERT, 2007).

Quando se pensa em território, acabamos por vincular este conceito ao de Estado-nação, como se os dois tivessem um estreitamento tão profundo que não seria possível tratar de um conceito sem automaticamente se referir à existência do outro. Portanto, existia a concepção em que o território era subordinado ao Estado-nação.

O território era a base, o fundamento do Estado-nação, e ao mesmo tempo o moldava. Hoje, quando vivemos uma dialética do mundo concreto, evoluímos da noção, tornada antiga, de Estado Territorial para a noção pós-moderna de transnacionalização do território. (SANTOS, 2012, p. 138).

Vale destacar que nem todo território hoje pode ser definido com “transnacionalizado”, da mesma forma que anteriormente também existiam territórios que não poderiam ser denominados como “estatizados”. É nessa lacuna que envolve os territórios que estão de alguma forma fora do processo de transnacionalização, que se criam novas formas de se impor e ver o mundo, sendo uma espécie de “movimento contra-corrente”. Assim, se pretendemos falar em território, não podemos apenas falar de mundialização e/ou globalização, pois esses não abrangem todas as formas e todos os aspectos da realidade a qual podemos inserir o conceito aqui tratado. Desta forma, me baseio em Santos (2012) que diz,

O território são formas, mas o território usado são objetos e ações, sinônimo de espaço humano, espaço habitado. Mesmo a análise da fluidez posta a serviço da competitividade, que hoje rege as relações econômicas, passa por aí. De um lado, temos uma fluidez virtual, oferecida por objetos criados para facilitar essa fluidez e que são, cada vez mais, objetos técnicos. Mas os objetos não nos dão senão uma fluidez virtual, porque a real vem das ações humanas, que cada vez mais ações informadas, ações normatizadas. (SANTOS, 2012, p. 138).

E conclui,

O território não é apenas um conjunto de formas naturais, mas um conjunto de sistemas naturais e artificiais, junto com as pessoas, as instituições e as empresas que abriga, não importa o seu poder. O território deve ser considerado em suas divisões jurídico-políticas, suas heranças históricas e seu atual conteúdo econômico, financeiro, fiscal e normativo. É desse modo que ele constitui, pelos lugares, aquele quadro da vida social onde tudo é interdependente, levando, também, à fusão entre o local, o global invasor e o nacional sem defesa (no caso do Brasil). (SANTOS, 2002, p. 84).

Assim, Milton Santos (2002) realiza uma distinção que passa a ser muito utilizada entre o que ele denomina: território como abrigo e território como recurso. Ele coloca que a grande diferenciação existente é que enquanto os sujeitos hegemônicos veem o território enquanto uso, fonte apenas de recursos; os sujeitos hegemonizados, o veem como abrigo e estão a todo momento modificando e recriando métodos e estratégias a fim de sobreviver do e no território. Santos (2002) critica o pragmatismo de alguns autores que tratam o conceito de território, forçando-o a parecer um conceito puro, e assim, desvinculando-o de seu caráter cada vez mais híbrido e mutável ao longo da história.

O território usado constitui-se como um todo complexo onde se tece uma trama de relações complementares e conflitantes. Daí o vigor do conceito, convidando a pensar processualmente as relações estabelecias entre o lugar, a formação socioespacial e o mundo (p.3). O território usado, visto como uma totalidade, é um campo privilegiado para a análise na medida em que, de um lado, nos revela a estrutura global da sociedade e, de outro lado, a própria complexidade do seu uso (p. 12). (SANTOS, 2000, p. 3-12).

Dessa forma, Milton Santos (1994), se debruçará a examinar as diferenciações entre o que ele denominou de “território usado” e “território em si”, pois segundo ele, o que faz do território objeto do estudo geográfico não é o território em si mesmo, mas sim o uso que damos a ele. Assim, ele faz uma separação conceitual importantíssima sobre o território como forma, somente pensado em si, como sendo uma definição meramente material; e o território usado como “objetos e ações, sinônimo de espaço humano” (SANTOS, 1994, p. 16).

Ao definir o espaço geográfico – que, como vimos, pode ser sinônimo de território (ou pelo menos de ‘território usado’) – como interação entre um sistema de objetos e um sistema de ações, Santos explicita a base materialista de fundamentação econômica em seu trabalho. Apesar de criticar as limitações da abordagem analítica em torno da dialética das forças de produção e das relações de produção, ele associa, ainda que ‘de forma simplória’, como ele próprio diz, sistema de objetos como um conjunto de forças produtivas e sistema de ações com um conjunto de relações sociais de produção. (HAESBAERT, 2007, p. 61).

Segundo Milton Santos, devemos entender o território como lugar onde se realizam todas as ações, paixões, poderes, forças e franquezas; sendo ele o lugar onde a história do homem se realiza a partir da manifestação de sua existência (SANTOS, 2007).

O território não é apenas o conjunto dos sistemas naturais e de sistemas de coisas superpostas; o território tem que ser entendido como o território usado, não o território em si. O território usado é o chão mais a identidade. A identidade é o sentimento de pertencer àquilo que nos pertence. O território é o fundamento do trabalho; o lugar da residência, das trocas materiais e espirituais e do exercício da vida. (SANTOS, 2007, p. 14).

Outro autor que se destaca na discussão sobre o conceito de território é Raffestin, que descreve que para compreender o território como uma relação entre homem e espaço, é fundamental compreender que o espaço é anterior ao território, e que falar em espaço e falar em território não quer dizer a mesma coisa, pois embora exista muita confusão, eles não podem ser compreendidos como equivalentes.

O território se forma a partir do espaço, é o resultado de uma ação conduzida por um ator sintagmático (ator que realiza um programa) em qualquer nível. Ao se apropriar de um espaço, concreta ou abstratamente (por exemplo, pela representação), o ator ‘territorializa’ o espaço. (RAFFESTIN, 1993, p. 50).

O território nessa perspectiva deveria ser entendido como sendo um espaço onde o homem projetou um trabalho. Já o espaço é a “prisão original”, o território é a prisão que os homens constroem para si (RAFFESTIN, 1993). Assim, pode-se dizer que o território se apoia no espaço, mas não pode ser confundido com ele. O território deve ser entendido como uma produção a partir do espaço. “Ora, a produção, por causa de todas as relações que envolve, se inscreve num campo de poder” (RAFFESTIN, 1993, p. 51).

É necessário ter clareza da diferenciação desses conceitos, porém esses dois conceitos, espaço e território, nunca puderam ser entendidos separadamente, na medida em que sem espaço não há território.

Talvez pudéssemos afirmar, de maneira simples, que assim como o espaço é a expressão de uma dimensão da sociedade, em sentido amplo, priorizando os processos em sua extensão e coexistência/simultaneidade (incorporando aí, obviamente, a própria transformação da natureza), o território se define mais estritamente a partir de uma abordagem sobre o espaço que prioriza ou que coloca seu foco, no interior dessa dimensão espacial, na ‘dimensão’, ou melhor, nas problemáticas de caráter político ou que envolvem a manifestação/realização das relações de poder, em suas múltiplas esferas. (HAESBAERT, 2010, p. 166).

Haesbaert compreende também que o território pode ser concebido a partir das múltiplas relações de poder existentes, desde as relações de poder mais materiais que estão relacionadas com as relações econômico-políticas, as relações de poder de caráter mais simbólico, que são denominadas relações de cunho mais cultural. Porém, destaca que não se pode conceber o território como puramente funcional ou puramente simbólico, pois, se esse existisse de forma dissociada, seria apenas enquanto “tipo ideal” (HAESBAERT, 2007).

Segundo Haesbaert, o território e os processos de territorialização são os frutos das interações entre “[…] relações sociais e controle de/pelo espaço, relações de poder em sentido amplo, ao mesmo tempo de forma mais concreta (dominação) e mais simbólica (um tipo de apropriação)” (HAESBAERT, 2007, p. 235).

O que reivindica uma sociedade ao se apropriar de um território é o acesso, o controle e o uso, tanto das realidades visíveis quanto dos poderes invisíveis que os compõem, e que parecem partilhar o domínio das condições de reprodução da vida dos homens, tanto a deles própria quanto a dos recursos dos quais eles dependem. (HAESBAERT, 2007, p. 69).

Compreendemos então que as relações sociais não são alheias aos territórios e sim produzidas por ele, da mesma forma com que o território se produz por elas. Segundo Haesbaert, os sujeitos produzem seus próprios territórios e a destruição dos mesmos levaria o fim desses sujeitos, de suas identidades, de seus grupos sociais, pois esses não existem sem seus territórios. Segundo Bonnemaison e Cambrézy,

Pertencemos a um território, não o possuímos, guardamo-lo, habitamo-lo, impregnamo-nos dele. Além disto, os viventes não são os únicos a ocupar o território, a presença dos mortos marca-o mais do que nunca com o signo do sagrado. Enfim, o território não diz respeito apenas à função ou ao ter, mas ao ser. Esquecer este princípio espiritual e não material é se sujeitar a não compreender a violência trágica de muitas lutas e conflitos que afetam o mundo de hoje: perder seu território é desaparecer. (BONNEMAISON; CAMBRÉZY, 1996, p. 13-14, apud HAESBAERT, 2007, p. 72-73).

Ou seja, não há como definir um grupo, comunidade, uma sociedade ou até mesmo um indivíduo sem compreender os processos sociais nos contextos geográfico e territorial (HAESBAERT, 2007).

Texto baseado nas sugestões de leitura elencadas em Materiais Relacionados.

O conteúdo presente neste texto pode ser trabalhado através de aulas expositivas.

2ª Etapa: Da teoria à prática - compreendendo o território enquanto espaço apropriado

Por se tratar de um conteúdo denso e complexo, nessa etapa deve-se reforçar os conceitos que foram expostos na 1ª etapa através de uma dinâmica.

1) Esta dinâmica tem o intuito de estabelecer uma vivência aos alunos relacionada a construção de um espaço geográfico em sala de aula, ou em outro ambiente que o(a) professor(a) achar adequado. Aconselha-se que seja um local onde os alunos possam se movimentar livremente para que a atividade seja melhor executada;

2) O(A) professor(a) deverá dividir a turma em 6 grupos, que correspondam aos 6 continentes igualitariamente, e fazer uma demarcação no chão que pode ser feita com cordas, fitas ou algo que possa ser alterado durante a dinâmica. Buscando maior representatividade, cada aluno dentro de seu continente será a representação de um país. Para a atividade ficar ainda mais didática, o(a) professor(a) poderá disponibilizar folhas, barbates e canetas coloridas para que cada aluno se intitule com o nome de um país e faça um placa de identificação. Deve-se estar claro no consciente dos alunos a percepção que foi montado um  mapa mundi onde as peças centrais são eles.

3) A dinâmica acontecerá através de um Quiz de perguntas e respostas, de forma que cada pergunta respondida errada significará a perda de um país ao continente que tiver respondido, e cada pergunta respondida corretamente significará a conquista de um país do continente com quem se esteja “duelando”. É importante destacar que na medida em que os alunos forem entrando ou saindo dos continentes, as fronteiras feitas com as cordas ou fitas devem acompanhar a proporção. O(A) professor(a) poderá estabelecer um tempo limite para a dinâmica ou deixar que ela se desenvolva até que restem apenas 2 ou 1 continente.

4) No decorrer da dinâmica deve ficar claro para os alunos que o território é o espaço que foi apropriado. A dinâmica deve contribuir para que eles percebam que o território é onde um determinado grupo exerce domínio e também sua soberania – o(a) professor(a) poderá auxiliar na reflexão.

Observação:

As sugestões de perguntas para serem utilizadas no Quiz estão ao final desse arquivo. O(A) professor(a) poderá optar pela forma que melhor avaliar para a execução da atividade. Por exemplo: as perguntas dos Quiz podem ser entregues em fichas aleatórias aos continentes; ou até mesmo podem ser colocadas em uma caixa de papel para serem sorteadas uma a uma.

3ª Etapa: Sistematização das reflexões

Como proposta de sistematização das reflexões e também de fixação do conhecimento, o(a) professor(a) poderá solicitar aos alunos que construam uma análise textual de uma disputa por território.

1) O(A) professor(a) deverá estimular que seja realizada uma análise crítica e comparativa referente aos conceitos que foram trabalhados nas etapas 1º e 2º.

2) O(A) professor(a) deverá orientar aos alunos que procurem por matérias de jornais, revistas, notícias na internet, etc.

3) A atividade deve ser entrega ao/à professor(a) contendo:
O recorte ou o xerox da matéria que o aluno se baseou;
A fonte de onde foi extraída;
A data da produção;
A análise do aluno.

4) Na aula em que for entregue a atividade o(a) professor(a) poderá solicitar que cada aluno apresente a matéria que escolheu para fazer sua análise e que faça um breve resumo dos fatos que ele constatou.

4ª Etapa: Exercícios de vestibular

Para que os alunos adquiram uma maior fixação dos conteúdos desenvolvidos em aulas, sugere-se a aplicação de algumas questões sobre a temática. Salienta-se a importância da resolução das questões junto aos alunos para que sejam findadas as dúvidas referentes ao tema.

1) A respeito do conceito de território, é correto afirmar que:

I) Ao nos referirmos ao território brasileiro, referimo-nos ao espaço soberano reconhecido internacionalmente.
II) Os limites do território podem ser bem definidos ou não muito claros. As fronteiras podem variar de acordo com o espaço em análise.
III) Na geografia, há um consenso exato sobre o que seja o conceito básico de território. Esse conceito é único para todas as análises espaciais, sociais e territoriais.
IV) É possível entender o conceito de território como sendo o espaço geográfico apropriado e delimitado por relações de soberania e poder.

Estão corretas as alternativas:

a) I, III e IV.
b) I, II e IV.
c) I e III.
d) Todas as alternativas.
e) Apenas a alternativa IV.

Resposta: B

Fonte: Exercícios sobre diferenças entre estado, país, nação e território, site Mundo Educação. Acesso em: 07 de novembro de 2019.

2) Categoria amplamente utilizada no âmbito da política, esse conceito é comumente entendido como uma área delimitada por fronteiras e está relacionado com uma configuração de poder. É, portanto, uma área apropriada, uma porção do espaço geográfico onde uma relação hierárquica estabelece-se.

A que categoria geográfica refere-se a definição acima?

a) paisagem
b) lugar
c) espaço geográfico
d) região
e) território

Resposta: E

Fonte: Exercícios sobre categorias e conceitos da geografia, site Mundo Educação. Acesso em: 07 de novembro de 2019.

3) “O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, afirmou nesta quinta-feira (25), após a megaoperação que tomou a favela da Vila Cruzeiro, na zona norte da capital, que o objetivo central das ações da polícia no Estado é o de tirar território do tráfico.

‘Essas ações estão sendo feitas com o objetivo de garantir a continuidade do que está sendo feito. Foi tirado dessas pessoas o que nunca foi tirado, o território. Seu porto seguro. Eles faziam suas barbaridades e corriam para seu reduto, protegidos por armas de guerra. É importante prender, mas é mais importante tirar o território’, disse Beltrame. ‘Se não tirar o território, não se avança’ (…)”.

(D’AGOSTINO, R. Objetivo é tirar território do tráfico, diz secretário de Segurança do Rio. São Paulo: Uol Notícias, 25/11/2010. Fonte: Uol Notícias.

Os espaços dominados pelo tráfico, conforme observamos na notícia acima, constituem-se a partir da expressão de suas territorialidades. Podemos concluir que a existência desses territórios é garantida por esses grupos.

a) por uma relação de poder e domínio.
b) a partir de uma posição de intimidação moral.
c) pelo status do traficante no contexto do crime organizado.
d) pela identificação da população local com os grupos criminosos.
e) com base na sensação de pertencimento entre o indivíduo e o seu lugar.

Resposta: A

Fonte: Exercícios sobre categorias da geografia, site Brasil Escola. Acesso em: 07 de novembro de 2019.

4) Com extensão territorial de 8.514.876 quilômetros quadrados, o território brasileiro corresponde a 48% do subcontinente sul-americano. Sua grande dimensão e localização proporcionam fronteiras com quase todos os países da América do Sul. Marque a alternativa que indica as duas únicas nações sul-americanas que NÃO fazem fronteira com o Brasil.

a) Argentina e Uruguai
b) Equador e Chile
c) Colômbia e Suriname
d) Chile e Panamá
e) Paraguai e Venezuela

Resposta: B

Fonte: Exercícios sobre as fronteiras do Brasil, site Brasil Escola. Acesso em: 07 de novembro de 2019.

Quiz: Verdadeiro ou Falso

Tonga é um país da África. Verdadeiro ou falso?
Resposta: Falso
Tonga é um país da Oceania, integrante da Polinésia.

A África está localizada nos quatro hemisférios terrestres (Hemisférios Norte, Sul, Ocidental e Oriental). Verdadeiro ou falso?
Resposta: Verdadeiro
A África é o único continente localizado nos quatro hemisférios.

Porto Rico é um país. Verdadeiro ou falso?
Resposta: Falso
Porto Rico é um território que pertence aos Estados Unidos.

Quem nasce em Estocolmo, capital da Suécia é estocolmiense. Verdadeiro ou falso?
Resposta: Falso
Quem nasce em Estocolmo é “Holmiense”. Provém de “Holmia”, Estocolmo em latim.

República da China é o nome oficial de Taiwan. Verdadeiro ou falso?
Resposta: Verdadeiro
O nome oficial de Taiwan é “República da China” (Não confundir com “República Popular da China” que é o nome oficial da China).

O Brasil faz fronteira com um membro da União Europeia. Verdadeiro ou falso?
Resposta: Verdadeiro
O Brasil faz fronteira com a Guiana Francesa, que faz parte da União Europeia.

A Rússia é maior que a América do Norte. Verdadeiro ou falso?
Resposta: Falso
A Rússia tem 17.124.442 km² e a América do Norte tem 24.709.000 km².

A Índia é mais populosa que a Europa. Verdadeiro ou falso?
Resposta: Verdadeiro
A Índia tem 1,252 bilhão de habitantes já a Europa tem apenas 742,5 milhões de habitantes.

O Vaticano é mais povoado que a China. Verdadeiro ou falso?
Resposta: Verdadeiro
O Vaticano tem 2.093 Habitantes/Km² já a China tem apenas 145 Habitantes/km², (Não confundir “povoado” com “populoso”).

Fonte: Curiosidades de Geografia – Verdadeiro ou Falso?, site Racha Cuca. Acesso em: 10 de novembro de 2019.

Quiz: Países e Continentes

Qual continente é o maior em extensão territorial e também em população?
Resposta: Ásia

Quais são os únicos 4 países maiores que o Brasil em extensão territorial?
China, México, Canadá e EUA
EUA, Índia, Rússia e Austrália
Índia, Austrália, Egito e EUA
Índia, México, Inglaterra e Rússia
Rússia, EUA, Canadá e China
Resposta: Rússia, EUA, Canadá e China

Qual é o país mais populoso da África?
Nigéria     África do Sul     Egito     Argélia     Angola
Resposta: Nigéria

“Sou o terceiro maior continente do mundo e possuo 54 países.” De qual Continente estamos falando?
Resposta: África

Qual continente recebeu o nome de “Novíssimo Mundo” pelos Europeus?
África     Antártida     Oceania     América     Europa
Resposta: Oceania
A Oceania recebeu esse termo, pois foi o último continente a ser “descoberto” pelos Europeus!

Em qual continente fica o Monte Everest?
África     Ásia     América     Antártida     Nenhuma das Alternativas
Resposta: Ásia
O Everest localiza-se no Nepal que pertence a Ásia!

Qual é o Maior país da América central em extensão territorial?
Costa Rica     Nicarágua     Jamaica     El Salvador
Sua resposta: Nicarágua

Qual desses países não faz fronteira com o Brasil?
Argentina     Bolívia     Chile     Uruguai     Paraguai
Resposta: Chile

“Sou o menor país do mundo e fico dentro de outro país. ” De qual país estamos falando?
Resposta: Vaticano
Vaticano é considerado o menor país do mundo, situa-se dentro da Itália!

Qual o nome do único país que começa com a letra “O”?
Resposta: Omã

Fonte: Países e Continentes – II, site Racha Cuca. Acesso em: 10 de novembro de 2019.

Quiz: Território Brasileiro

1. Os únicos países sul-americanos que não fazem fronteira com o Brasil são:

a) o Chile e o Equador
b) a Guiana e o Suriname
c) o Uruguai e o Paraguai
d) a Colômbia e a Venezuela

2. Qual é o oceano que banha o território brasileiro?

a) Oceano Índico
b) Oceano Glacial Ártico
c) Oceano Pacífico
d) Oceano Atlântico

3. A capital do Brasil é:

a) Salvador
b) Rio de Janeiro
c) São Paulo
d) Brasília

4. É o menor estado do Brasil em extensão territorial:

a) Acre
b) Alagoas
c) Sergipe
d) Maranhão

5. É o maior estado brasileiro em extensão territorial:

a) Minas Gerais
b) Amazonas
c) Pará
d) Bahia

6. O Brasil se localiza em um continente chamado:

a) América
b) África
c) Antártica
d) Ásia

7. É o ponto mais alto do Brasil, com 2.994 m:

a) Pico 31 de Março
b) Pico da Bandeira
c) Pico da Neblina
d) Monte Roraima

8. Segundo o IBGE, quantas regiões tem o Brasil?

a) 3
b) 5
c) 6
d) 4

9. Nome do geógrafo brasileiro que propôs uma divisão regional do país, em três Regiões Geoeconômicas ou Complexos Regionais: Amazônia, Nordeste e Centro-Sul

a) Milton Santos
b) Jurandyr Ross
c) Carlos Walter Porto-Gonçalves
d) Pedro Pinchas Geiger

10 – Qual é o nome do paralelo que atravessa o Brasil ao Sul?

a) Trópico de Câncer
b) Trópico de Capricórnio
c) Círculo Polar Ártico
d) Círculo Polar Antártico

11. Quais são os estados brasileiros atravessados pela Linha do Equador?

a) Amazonas, Roraima, Pará e Amapá.
b) Acre, Rondônia, Paraná e Rio Grande do Norte.
c) Alagoas, Rio grande do Sul, Paraíba e São Paulo.
d) Santa Catarina, Tocantins, Maranhão e Pernambuco.

12. É maior rio totalmente brasileiro:

a) Rio Paraguai
b) Rio Amazonas
c) Rio São Francisco
d) Rio Tocantins

13. Devido à sua grande extensão no sentido leste oeste, nosso país possui fusos horários:

a) 7
b) 6
c) 5
d) 4

14. Os pontos extremos do país são, ao norte, a nascente do rio Ailã, no monte Caburaí, em Roraima; ao sul, o arroio Chuí, no Rio Grande do Sul; a leste, a ponta Seixas, na Paraíba; e a oeste, a nascente do rio Moa, na serra da Contamana, ou do Divisor, no ___:

a) Mato Grosso
b) Acre
c) Paraná
d) Amapá

15 – São 4,5 de Km² de faixa oceânica ao longo da costa brasileira. É uma área equivalente à metade do território nacional:

a) Amazônia Azul
b) Amazônia legal
c) Amazônia brasileira
d) Amazônia internacional

16. O território brasileiro é composto por ______estados e um Distrito Federal:

a) 28
b) 27
c) 26
d) 25

Fonte: Teste de Geografia: Quiz – Território Brasileiro, Blog de Geografia. Acesso em: 10 de novembro de 2019.

Materiais Relacionados

O(A) professor(a) poderá recordar os conceitos fundamentais através dos seguintes sites:

1) No site “Brasil Escola” e “Mundo Educação”, o(a) professor(a) encontrará alguns textos que servem como base para a temática que permeia esta aula.
PENA, Rodolfo F. Alves. “O que é território?”; Brasil Escola. Acesso em: 09 de novembro de 2019.
PENA, Rodolfo F. Alves. “Categorias da Geografia”; Brasil Escola. Acesso em: 09 de novembro de 2019.
PENA, Rodolfo F. Alves. “Conceito de Território”. Acesso em: 09 de novembro de 2019.

O(A) professor(a) poderá também aprofundar o conteúdo através das seguintes obras:

HAESBAERT, R. O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à multiterritorialidade. 3 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.
______. Regional-global: dilemas da região e da regionalização na geografia contemporânea Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010.
______. Territórios alternativos. 3.ed. São Paulo: contexto, 2012.
RAFFESTIN, C. Por uma Geografia do Poder. São Paulo: Ática, 1993.
SANTOS, M. Da totalidade ao lugar. 1. ed., 2. reimpr. – São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2012.
______. O espaço do cidadão. São Paulo: Nobel, 2000.
______. Território globalização e fragmentação. São Paulo: Hucitec, 1994.
______. O país distorcido: o Brasil, a globalização e a cidadania. Organização, apresentação e notas de Wagner Costa Ribeiro; ensaio de Carlos Walter Porto Gonçalves. São Paulo: Publifolha, 2002.
______ et al. Território e territórios: ensaios sobre o ordenamento territorial. 3. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2007.

Arquivos anexados

  1. Plano de aula – O conceito de território

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