Presente nas listas de leituras obrigatórias da Fuvest 2026 e 2027, “Caminho de pedras” (1937) é uma obra que permanece atual quase 90 anos depois de seu lançamento. A partir da trajetória de Noemi, Rachel de Queiroz aborda questões de gênero, miséria e lutas sociais.
Noemi, casada com João Jaques e mãe de Guri, tem a vida transformada quando se envolve com um grupo comunista de Fortaleza e, consequentemente, se apaixona pelo jornalista Roberto, companheiro de militância. A partir daí, a protagonista passa a lidar com uma série de conflitos, escolhas e perdas que moldarão o caminho de pedras do título, conforme explica a professora de literatura Cristina Porini.
“Caminho de pedras é uma aula de história. Nós vemos a ditadura de Vargas pela perspectiva dos que sofreram, pela perspectiva dos trabalhadores”, diz a professora, que destaca a autonomia feminina como um dos eixos da obra.
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