Portões de aço, pouca iluminação, grades, trancas, cadeados e muros altos. Muitas vezes os prédios de escolas públicas se assemelham às prisões. Para a arquiteta e pesquisadora do Grupo Ambiente e Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Ana Beatriz Goulart de Faria, esse padrão da arquitetura escolar no Brasil indica uma falta de diálogo entre a arquitetura e a pedagogia. “Você percebe que a gente ainda não chegou a uma lista mínima de ambientes necessários para uma boa educação”, avalia.

Para haver uma educação transformadora, a arquiteta defende o diálogo com o território, com o clima, com a topografia e com a história daquele entorno. “É muito importante ter um repertório que respeite as diferenças culturais e ambientais das regiões. As universidades públicas podem ajudar a gente a ter comitês que discutam essas questões”, opina.

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