Durante as férias escolares, uma ótima opção de passeio é o Museu do Relógio Professor Dimasde Melo Pimenta, que passou por uma grande reforma para ampliar o espaço. Situado na avenida Mofarrej, 840, Vila Leopoldina, tem visitação gratuita e monitorada, que pode ser feita de segunda a sexta-feira, das 9 às 11h30 horas e das 14 às 17 horas e, também no último sábado do mês. Todas as visitas devem ser agendadas previamente.
Tradicionalmente, são acrescentados novos itens ao acervo, que hoje conta com mais de 600 peças, incluindo carrilhões, relógios-cuco e os primeiros marcadores de ponto, o “relógio-macaco”, que movimenta os olhos e a boca em sintonia com o passar das horas, relógiocafeteira, relógio Atômico, além de preciosidades e itens curiosos. Além disso, o museu tem peças novas como o relógio caveira dos Piratas e o relógio movido a água e limão, doado pela Sabesp.
Vale lembrar que, parte do acervo édoação de pessoas que desejam contribuir com o museu, outra parte é aquisição do atual presidente da DIMEP, Dimas de Melo Pimenta II.
Fundado em 1975, o Museu do Relógio Prof. Dimas de Melo Pimenta já virou tradição entre os roteiros de cultura e lazer do paulistano. Em 2009 recebeu cerca de 2.500 pessoas. Além do visitante normal, a atração também recebe excursões de escolas da capital e do interior.
A paixão do professor Dimas de Melo Pimenta, fundador da empresa e do museu, por relógios foi além de um simples colecionador. Sempre fascinado pelos marcadores de tempo, acumulou tantos itens que decidiu montar um museu. A tarefa de agrupar um número tão grande de relógios históricos e curiosos foi bastante árdua. A coleção teve início em1950, e desde então não parou mais de crescer. Relógios originais são procurados por todos os lugares, em especial nos mercados de antiguidades que se realizam nas mais diversas cidades do mundo.
O relógio mais antigo apresentado no museu foi fabricado em 1620, na Alemanha. Trata-se de um exemplar de bolso,todo em prata, que possui apenas o ponteiro de horas (o ponteiro de minutos só foi incorporado aos relógios a partir de 1670). Também fazem parte do acervo Chatelaine de ouro e pérolas, cravejado de brilhantes. A peça, fabricada pela marca suíça Alliez & Berguer, na segunda metade do século XIX, pertenceu à 2ª Imperatriz brasileira – Amélia de Leuchtemberg, esposa de D. Pedro I.
Algumas peças são bastante curiosas, como os relógios de sol – primeiros marcadores do tempo –, que surgiram por volta dos anos 5000 e 3500 a.C. Também há peças inusitadas como um relógio cujos ponteiros se movem no sentido anti-horário, um modelo que além de mostrar as horas funcionava como cofre e um despertador que faz café, sem dúvida um dos mais curiosos.