Na quarta-feira, dia 16, começa em São Paulo o maior encontro de educação da América Latina, a Educar/Educador. O evento mistura um amplo congresso com educadores com feira de negócios – são mais de 150 empresas expositoras e cerca de 230 palestrantes nacionais e internacionais. Neste ano, o evento recebe pela primeira vez um pavilhão só de empresas alemãs interessadas em fazer negócios no Brasil na área educacional.
Dez empresas do país europeu formarão o Pavilhão Alemão, em uma área de 200 m². É a primeira vez que próprio governo alemão investe em um pavilhão exclusivo em um evento educacional no Brasil.
O foco das empresas alemãs vem de encontro a um dos grande anseios do País: a educação no nível técnico, considerada uma lacuna de mão de obra para o mercado nacional.
"Eles sabem que aqui é o lugar onde as coisas estão acontecendo. Eles veem oportunidades nesse vazio", diz Mervyn Lowe, empresário do ramo de tecnologia na educação e membro da Wolrddidac, associação internacional de empresas que fornecem produtos para o ramo. Lowe foi um dos responsáveis pela aproximação dos alemães com o evento brasileiro.
"Na Alemanha, o grande foco é o ensino técnico. Será uma aproximação de produtos com tecnologia avançada, para laboratórios de física, química, robótica. Ferramentas disponíveis na Europa que podem ajudar a formar esses técnicos", diz Lowe.
A Worlddidac ainda reunirá em um pavilhão exclusivo empresas de outros países, como Espanha, Grã-Bretanha, Estados Unidos, Itália, Taiwan, China (incluindo Hong Kong), Colômbia, Austrália, Canadá e Índia.
A vinda de companhias estrangeiras significa potencial de novos negócios para as empresas nacionais. A estimativa é de que o mercado brasileiro tenha mais de 5 mil empresas no segmento da educação.
Para 2012, a expectativa é de um aumento de 50%, em valores, no volume de negociação em relação a 2011 – ou seja, cerca de R$ 30 a 35 milhões em negócios fechados. / P.S.