Publicado em
29 de fevereiro de 2012
No vestibular mais disputado do país, a Fuvest, houve um aumento de mais de 8% no número de inscritos para o processo seletivo de 2012 em relação ao ano anterior. Só no curso de Medicina, conhecido como um dos mais concorridos, a relação de candidatos por vaga passou de 49,25 em 2011 para 51,18 esse ano. Atento a esse cenário, o Poliedro, conhecido como um dos cursos pré-vestibular de maior índice de aprovações em universidades públicas, aponta algumas dicas preciosas para aqueles que pretendem enfrentar a fatídica saga.
Para o Professor Henrique Ferreira Villares, coordenador do curso pré-vestibular do Poliedro, o caminho é uma rotina de estudos bem orientada e organizada durante todo o ano, o que permite a conciliação de estudo com períodos de descanso para melhorar a produtividade. “A primeira fase da Fuvest é composta por 90 exercícios, que devem ser resolvidos em até cinco horas, então o ideal é dedicar este mesmo período de tempo, todos os dias, para os estudos”, afirma. Contudo, ainda segundo o professor, não se deve exagerar. “Quem passa a noite estudando não consegue assistir aula no dia seguinte”, alerta. Por esta razão o Poliedro prepara um plano de estudo a cada aluno de forma a orientá-lo para um desempenho eficiente ao longo do ano e nas provas. Villares explica que no Poliedro é fornecido um material com 24 mil exercícios, o que equivale a cerca de 100 exercícios por dia, inclusive para serem resolvidos aos finais de semana.
Outra dica do professor é ter um comportamento maduro em sala de aula. É importante adotar uma boa postura de estudo mediante uma coordenação e orientação educacional atuantes. “É o que fazemos no Poliedro. O aluno deve ter maturidade para entender que vem ao cursinho para estudar e ingressar numa boa universidade”, completa. Além disso, é importante participar de simulados e seguir o plano de estudo individualizado. “Imediatamente após a realização dos simulados, nossos alunos têm acesso aos resultados para saber onde erraram e quais matérias exigirão maior dedicação da parte deles. Isso não significa que ele deve se ater apenas à matéria que tem dificuldade, e sim definir horas de estudo para cada necessidade&rdq uo;, conclui o coordenador.
Vale também conversar com pessoas que já passaram por essa experiência, caso de Patricia Gardiman Arruda, de 21 anos, ex-aluna da unidade do Poliedro localizada no Paraíso, em São Paulo. Patrícia mora no interior e optou pelo Poliedro pelo alto índice de aprovações em Medicina, carreira que escolheu. Estudou por dois anos na instituição até ingressar, este ano, na Unifesp, uma das melhores do país. Bastante satisfeita com a aprovação, disse que sem a ajuda dos professores jamais teria conseguido entrar na universidade. “Aprendi a ter foco e a me dedicar realmente aos estudos. Se o aluno não tiver certa maturidade e o desejo intenso de ingressar numa boa universidade, ele não consegue acompanhar o ritmo intenso do cursinho. É preciso abrir m ão dos finais de semana e estudar fora do horário das aulas. Mas, em paralelo, recebi grande apoio psicológico no processo e isso acabou fazendo muita diferença no meu desempenho. Recebemos planos individuais de estudo, prevendo inclusive períodos de descanso. Optei pela Turma Medicina, que envolve uma carga horária maior do que os demais”, conta ela.
Segundo Patricia, as provas dissertativas no cursinho também ajudaram muito na aprovação. “A maior parte dos cursos pré-vestibulares têm foco nas perguntas em forma de teste. No Poliedro, os testes são realizados rotineiramente, mas as provas dissertativas são um diferencial para a preparação e classificação do aluno”, diz.
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