Albury no Seminário Internacional de Boas Práticas em Gestão
Escolar 
(Crédito: Gilmar Félix)
 
Um dos principais nomes, no âmbito mundial, do debate sobre desenvolvimento e implementação de estratégias para lidar com questões complexas em educação e serviços públicos, David Albury, diretor de design e desenvolvimento e membro do grupo de direção do Gelp (Global Education Leader’s Program), participou do I Seminário Internacional de Boas Práticas em Gestão Escolar, realizado pelo Consed nos dias 14 e 15 de agosto, em Brasília, ministrando a palestra “Como articular a gestão de novas tecnologias e a gestão da aprendizagem”, na qual abordou as competências e desafios para a preparação de aluno. O professor concedeu uma breve entrevista ao Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed).
 
Quem? David Albury é diretor da Unidade de Inovação, Professor Visitante em Estudos de Inovação do Kings College, em Londres, um Associado do Instituto de Governo, membro da Royal Society of Arts e ex-conselheiro principal em Unidade de Estratégia de o primeiro-ministro britânico.
 
Em sua opinião, de que forma a tecnologia pode contribuir para melhorar a educação pública?
 
A tecnologia é um importante facilitador da melhoria da educação pública. Mas há muitos outros elementos que precisam ser atendidas – currículo, pedagogia e formas de avaliação – se os jovens do Brasil estão a desenvolver as habilidades e conhecimentos que necessitam para sobreviver e prosperar no século 21. Vou abordar estas questões na minha apresentação.
 
O Brasil segue um modelo educacional adequado? Caso contrário, qual seria o modelo ideal?
 
A principal questão para o Brasil é se ele tenta se igualar aos sistemas de ensino bem sucedidos do século 20 ou se junta com países, cidades e estados de todo o mundo que estão tentando transformar seus modelos de educação para equipar todos os alunos a ter as habilidades que eles precisam para ser bem sucedido na sociedade, economia e comunidades do Sec 21, aprendendo que é personalizado, e com base no projecto; é um currículo que está focado no que os alunos podem fazer e não o que eles sabem. 
 
Para a melhoria da aprendizagem, qual o nível de importância da articulação entre gestão escolar e novas tecnologias?
 
Boa gestão escolar  é implacavelmente focada nos resultados dos alunos – a tecnologia é muito importante, mas é fundamental que ele está incorporado no modelo certo de aprendizagem e ensino.
 
Qual é a sua opinião sobre as avaliações escolares aplicadas no Brasil?
 
É muito importante ter uma base sobre a qual o desempenho individual das escolas podem ser comparados e assim os pais e as comunidades possam facilmente ver como as escolas de seus filhos estão – assim como as avaliações escolares são bem-vindas para os brasileiros. E há muito trabalho em curso em todo o mundo (ver o documento novas métricas em www.gelponline.org) sobre as medidas que são adequadas para julgar quão bem as escolas estão preparando seus alunos para o século 21.

 

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