A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), com o objetivo de celebrar a resistência da sociedade brasileira contra o estado de exceção determinado pelos militares com o golpe de 64, organiza uma campanha em memória dos trabalhadores em educação que lutaram contra a ditadura e foram vítimas da opressão. O movimento propõe a mudança de nomes de escolas que homenageiam agentes patrocinadores do golpe.
Leia também:
– Especial Golpe de 64
– 50 anos do golpe de 64: ditadura impediu avanço social e educacional no país
– Infográfico: O que levou a instauração da ditadura no país?
– Áudio: livro conta memória de criança sobre a ditadura militar
A ideia é encampar projetos de iniciativa popular às Assembleias Legislativas e Câmaras de Vereadores, após a realização de amplo debate com a comunidade escolar, a fim de legitimar o pleito. A CNTE criou um site para orientar como propôr a mudança, destacar o retrocesso causado para a educação brasileira e lembrar os trabalhadores perseguidos pelo regime.
“Há 50 anos, o Brasil tornou-se refém da ditadura militar. Hoje, enquanto vítimas do golpe são esquecidas, escolas brasileiras carregam o nome de pessoas que colaboraram para a queda do governo democrático e para a imposição de um regime de terror no país naquele fatídico 31 de março”, divulgou em nota.
Em Salvador, a escola que tinha o nome do ex-ditador Garrastazu
Médici mudou para Carlos Marighella