A Hemeroteca Digital Brasileira começou a digitalizar e disponibilizar dez milhões de páginas de periódicos brasileiros online, que estão em domínio público, possibilitando acesso a historiografia brasileira de 1808 até os dias atuais. Uma coleção de jornais, revistas, anuários, boletins e outras publicações seriadas da coleção da Biblioteca Nacional, que por meio da Lei do Depósito Legal – obrigatoriedade do depósito na biblioteca de um exemplar de tudo o que é publicado no país – se beneficiou com a aquisição de milhões de páginas da memória impressa.
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Também, a Hemeroteca, por meio do Plano Nacional de Microfilmagem de Periódicos Brasileiros (Plano), começou a localização, reunião, organização, recuperação e preservação do acervo de outras instituições brasileiras.
Fazem parte da coleção jornais raros, extintos e correntes como o Correio da Manhã (1901) – um dos mais importantes da história da imprensa brasileira e o jornal extinto mais consultado na Biblioteca Nacional –, O Paiz (1860), Gazeta de Notícias (1875), Gazeta do Rio de Janeiro (1808) e Correio Braziliense (1808).
O acervo inclui, ainda, uma coleção, de 1907 a 1945, da revista Fon-Fon, "um semanário alegre, político, crítico e esfusiante", segundo a própria publicação.
Do século 20, há revistas como Careta, O Malho, Revista da Semana, Klaxon (revista sobre arte, criada depois da Semana de Arte Moderna, realizada em 1922, pelos participantes do Movimento Modernista), entre outras.
Assim como jornais que marcaram a história da imprensa no Brasil como A Noite, Correio Paulistano, A Manhã e Última Hora também podem ser consultados.
Capa da revista Fon-Fon, disponível na Hemeroteca Digital Brasileira com
edições que vão de 1907 até 1945 (Crédito: Reprodução)
*Com informações do Ministério da Cultura