Conteúdos

Observação e generalização de padrões.

História sobre a origem do dinheiro. 

 

Objetivos

Discutir sobre as vantagens que a “invenção do dinheiro” trouxe para a sociedade. 

Investigar as características das cédulas da segunda família do real. 

Descobrir padrões matemáticos relacionados presentes nas cédulas da segunda família do real.

Conhecer as características que tornam as novas cédulas mais acessíveis aos deficientes visuais.

 

1ª Etapa: A história do dinheiro

Durante as aulas de matemática é comum recorrermos a situações nas quais os alunos precisam realizar cálculos com dinheiro. Ele está, desde muito cedo, presente no dia a dia das pessoas. Mas nem sempre foi assim.  Sugerimos que apresente o vídeo sugerido no link 4,  elaborado pela BM&BOVESPA. Assista ao vídeo antes e certifique-se de que ele é adequado para seus alunos. Se necessário, selecione trechos do vídeo e faça pausas para discutir sobre os conceitos mais complexos. 

Há outros vídeos voltados para alunos menores, como o título disponível no link 6. Consulte também os sites sugeridos nos links 2 e 3  para obter mais informações sobre a história do dinheiro. 

 

2ª Etapa: Conhecendo as cédulas do real – a busca por padrões

Como apresentado no vídeo, o dinheiro em espécie é um meio de pagamento conveniente, seguro e imediato. Mas a utilização do dinheiro exige a verificação das notas. Solicite aos alunos que observem as notas da segunda família do real. Para isso, organize os alunos em trios e reproduza o quadro da página 5 do arquivo disponível no link 5. 

 

Em seguida, estimule os alunos a procurarem padrões entre as notas. Provavelmente nem todos os padrões serão matemáticos. Ainda assim, é importante que os alunos desenvolvam a habilidade de observação, por isso, peça que cada grupo liste as características encontradas. 

 

Após a atividade de investigação sobre as características das notas, peça para os alunos apresentarem suas observações e socialize os resultados encontrados. 

Provavelmente eles devem falar que todas as cédulas possuem a esfinge na frente e no verso sempre há a figura de um animal característico do Brasil; as cédulas têm tamanhos diferentes, e quanto maior o valor maior o seu tamanho; entre outros. 

 

A cédula possui um padrão interessante na parte inferior à direita, nas marcas táteis. 

 

Note que as cédulas de 2 e de 20 reais possuem traços diagonais, a cédula de 2 reais possui um traço e a cédula de 20 reais possui dois traços. Já as cédulas de 5 e de 50 reais possuem traços horizontais, a cédula de 5 reais possui um traço e a cédula de 50 reais possui dois traços. No caso das cédulas de 10 e de 100 reais os traços são verticais, a cédula de 10 reais possui dois traço e a cédula de 100 reais possui três traços. A partir destas observações, podemos concluir que a quantidade de traços corresponde à quantidade de algarismos do valor da cédula; e que a posição do traço depende do primeiro algarismo da nota. 

 

Durante a aula, verifique se algum grupo conseguiu observar este padrão. Em caso negativo, não explicite o padrão, ao invés disso, faça perguntas que direcionem o olhar dos alunos. Peça para que eles completem a tabela a seguir. Você pode pedir, por exemplo, para que eles descrevam como seriam os traços de uma nota de 200 reais, caso ela existisse. (Uma nota de 200 reais teria três traços diagonais.)

 

Há mais um padrão interessante e que pode ser descrito matematicamente.

 

Quanto maior o valor da nota, maior a sua largura. Ainda que estas larguras não sejam diretamente proporcionais (se fossem, você precisaria de uma carteira muito maior para colocar uma nota de R$ 100,00 com 6050 mm de largura!) elas seguem um padrão. Note que formam uma sequência numérica crescente de 6 números que aumentam “de 7 em 7 mm”. 

 

3ª Etapa: Conhecendo as cédulas do real – questão de cidadania

 As novas cédulas do real possuem outros elementos que visam manter a segurança do dinheiro brasileiro frente aos avanços das tecnologias de reprodução de imagens e a atuação criminosa de falsários. Aproveite a oportunidade para conversar com os alunos sobre a importância de saber verificar se uma cédula é falsa ou não. Peça aos alunos que explorem as informações do site do Banco Central do Brasil, link 5, para  conhecer os elementos de segurança:

marca-d’água;

fio de segurança;

quebra-cabeça;

auto-relevo, 

faixa holográfica, etc.

 

Mas além da segurança, as novas cédulas (assim como as moedas da segunda família) promovem a acessibilidade aos portadores de deficiência visual ao incorporar nas notas tamanhos diferenciados e características que facilitam o seu reconhecimento tátil.

 

Organize os alunos em grupo novamente e distribua a cada grupo um envelope com retângulos de papel com as dimensões das cédulas do real, ao menos 8 “notas” de cada valor. Estes retângulos devem estar em branco. Peça aos alunos que amarrem uma venda nos olhos e peça que juntem um determinado valor, por exemplo 12 reais, apenas utilizando o tato. Neste caso, eles precisariam identificar as “cédulas” de 10 e de 2 reais (ou compor com duas “cédulas” de 5 e uma de 2 reais, ou ainda com 6 “cédulas” de 2 reais). 

 

A atividade é uma brincadeira na qual os alunos devem identificar o tamanho das notas, organizando da maior para a menor, e compor somas. Dica: você pode deixar um aluno do grupo sem venda nos olhos, para que ele auxilie os outros colegas. 

 

Ao final da atividade, discuta sobre as dificuldades que eles sentiram ao manusear o material com os olhos fechados, e fale sobre a importância de se criar mecanismos que auxiliem a acessibilidade e autonomia de pessoas com deficiências.

 

Materiais Relacionados

1. Site do Banco Central do Brasil com informações sobre segunda família do real, https://www.bcb.gov.br/novasnotas/index.html.

2. Para saber mais sobre a origem do dinheiro, sugerimos que acesse https://www.bcb.gov.br/?ORIGEMOEDA.

3. A Casa da Moeda do Brasil também oferece informações sobre a história do dinheiro em http://www.casadamoeda.gov.br/portalCMB/menu/cmb/sobreCMB/origem-dinheiro.jsp?sbMuseu=active.

4. O vídeo http://www.youtube.com/watch?v=qh4Vn0I1R6w produzido pela BM&BOVESPA, conta sobre a origem do dinheiro. Ele apresenta informações interessantes para o professor apresentar em sala de aula, mas é preciso estar atento à faixa etária dos alunos, caso o professor opte por apresentar o vídeo, pois há trechos mais complexos para os alunos do Ensino Fundamental I.

5. No endereço https://www.bcb.gov.br/novasnotas/assets/downloads/material-apoio/2e5/Cartilha.pdf você encontra uma cartilha com as principais características das notas da segunda família do real.

6. O vídeo História do Dinheiro, disponível em https://www.youtube.com/watch?v=Ifp_fqTnJ20 é adequado para o trabalho com crianças menores

 

Arquivos anexados

  1. Nosso dinheiro
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