Conteúdos
Objetivos
1ª Etapa: Início de Conversa
Energia é um dos conceitos mais fundamentais da Física e suas diferentes formas de apresentação estão presentes em todas as situações do nosso cotidiano. Nesse conjunto de formas de apresentação da energia destaca-se a energia mecânica, composta pela soma da energia cinética com as energias potenciais de um corpo.
Nesta atividade vamos conceituar energia mecânica, apresentar a energia cinética e algumas formas de energia potencial e, por fim, formular o princípio de conservação da energia mecânica. Esperamos que o aluno consiga identificar essas diferentes formas de energia em nosso cotidiano, bem como suas transformações, e que compreenda o princípio de conservação da energia mecânica como um dos grandes pilares da mecânica e, em particular, da Física.
2ª Etapa: Problematização e sensibilização
3ª Etapa: Conceituando energia cinética, energia potencial (gravitacional e elástica) e energia mecânica
O professor pode utilizar o vídeo “Energia”, disponível na seção “Para Organizar o seu Trabalho e Saber Mais” como motivação para as explicações dadas a seguir. O texto abaixo é um resumo rápido sobre a energia cinética, potencial gravitacional e mecânica, e pode servir como um guia para a aula expositiva (que também pode ser transformada em um vídeo ou, pelo menos, apresentada com o auxílio de um projetor multimídia na forma de slides).
Onde: m = massa do corpo
v = velocidade escalar do corpo
De forma semelhante, para fazermos um corpo parar precisamos tirar dele essa energia cinética, transformando-a em outra forma de energia pois, como já sabemos, a energia não pode ser criada e nem destruída, apenas transformada. É por essa razão que os freios de um automóvel se aquecem quando freamos, pois a energia cinética do automóvel se transforma em energia térmica.
Em alguns casos, no entanto, podemos fazer um automóvel parar sem freá-lo. Isso acontece quando subimos uma ladeira sem acelerar, por exemplo. Nesse caso a energia cinética se transforma em outro tipo de energia associada não ao movimento, mas à possibilidade de movimento: a energia potencial gravitacional.
Onde: m = massa do corpo
g = aceleração da gravidade terrestre (aproximadamente 10 m/s2)
h = altura do corpo em relação a um dado referencial
Da mesma forma como podemos transformar a energia cinética do automóvel em energia potencial gravitacional, também podemos fazer o contrário. Isso acontece, por exemplo, quando o automóvel desce a ladeira. Nesse caso a energia potencial gravitacional vai se transformando em energia cinética à medida em que o automóvel vai perdendo altura e ganhando velocidade.
Repare que se o corpo sobe ele ganha energia potencial gravitacional (porque a altura h aumenta) e perde velocidade. Se ele desce, no entanto, a energia potencial diminui (porque a altura h diminui) e ganha velocidade. No fundo o que acontece é um intercâmbio entre a energia cinética e a energia potencial.
Sempre que não existem forças dissipativas (como o atrito, por exemplo) e apenas as forças associadas à energia potencial realizam trabalho sobre o corpo, teremos a conversão integral de energia cinética em potencial e vice-versa. Dessa forma, se somarmos essas duas energias teremos sempre o mesmo resultado. A essa soma damos o nome de energia mecânica (EMec) e, nesse caso, podemos afirmar que a energia mecânica se conserva.
Apesar de tomarmos como exemplo inicial a energia potencial gravitacional, vale lembrar também que há outras formas de energia potencial que podem se converter em energia cinética, como a energia potencial elástica, a energia potencial elétrica, a energia potencial química, etc. Assim, a energia potencial que aparece na expressão acima refere-se à soma de todas as formas de energia potencial que o corpo possui.
4ª Etapa: Atividade prática
5ª Etapa: Finalização
Para a finalização desse roteiro sugerimos que os alunos sejam levados à sala de informática para explorarem o simulador de transformação e conservação da energia mecânica.Parte importante dessa atividade consiste na própria “exploração” desse simulador, de maneira que o professor não precisa preparar (embora possa, se preferir) um roteiro de uso do simulador.
Uma dinâmica interessante consiste em propor aos alunos que criem pistas originais, com e sem atrito. Uma proposta desafiadora, por exemplo, consiste em criar uma pista com um pico entre as extremidades de maneira que o skatista consiga descer a rampa maior, passar pelo pico uma vez na ida, mas não na volta, ficando preso entre o pico e a segunda extremidade.
Materiais Relacionados
1. Vídeo (9:23), “Energia”, trecho de uma aula do Prof. Walter Lewin (no MIT) sobre pêndulos, com uma demonstração interessantes da conservação da energia mecânica (Em inglês com legendas em espanhol, mas fácil de acompanhar):
2. Vídeo (1:42), “Como fazer um carro elástico” – construção de um carrinho com garrafa PET movido a energia potencial elástica:
3. Simulação HTML5, “Energia na pista de skate” – simulador que permite compreender as transformações de energia cinética-potencial-térmica;
4. Roteiro de Experimentação: roteiro de experimentação – Energia mecânica, encontrado na aba "Material de apoio".