Conteúdos
– O sistema mercantilista e o surgimento do colonialismo;
– As origens do colonialismo;
– Formas de representação do indígena brasileiro;
– A lógica do Pacto Colonial;
– O início da colonização portuguesa no Brasil;
Objetivos
– Interpretar historicamente e/ou geograficamente fontes documentais acerca das práticas do período colonial;
– Comparar pontos de vista expressos em diferentes fontes sobre determinadas práticas de época;
– Interpretar diferentes representações gráficas e cartográficas dos espaços geográficos;
– Identificar registros de práticas de grupos sociais no tempo e no espaço;
– Analisar diferentes processos de produção ou circulação de riquezas e suas implicações sócio-espaciais.
Caro professor, antes de dar sequência a este plano de aula, consulte a aba "Para Organizar o seu Trabalho e Saber Mais" e acesse o material de pesquisa sugerido.
1ª Etapa: Introdução do tema
Pergunte aos alunos por que utilizamos o termo índio para os habitantes que viviam na América antes da chegada dos europeus? Afinal, eles não viviam nas Índias para serem chamados assim.
Ressalte que, nesta aula, a discussão sobre o índio será feita com base na observação de algumas imagens. Pergunte se eles sabem qual o sistema econômico predominante na Europa antes do atual Capitalismo e sua principal fonte de lucro.
Reforce que aprenderão como se deu a colonização do nosso país, os interesses envolvidos neste processo e o sistema de Capitanias Hereditárias.
Enfim, levante a questão do Pacto Colonial, com a seguinte pergunta: você já fez um pacto com alguém? Imagine que um pacto – ou aliança – deve ser bom para todos os envolvidos. Mas será que o pacto colonial beneficiava a todos?
2ª Etapa: Explorando a Atividade
Proponha que os grupos explorem a atividade interativa “Viagem ao período colonial”, disponível na aba "Material de Apoio". A exploração pode ser feita em duplas ou trios.
O desafio desta atividade é levar os alunos a descobrirem o surgimento do Colonialismo fazendo pesquisas orientadas dentro da atividade, por meio de uma máquina do tempo. Ao chegarem ao porto de Salvador, devem clicar nas personagens para verificarem o tipo de informação que cada um dará para a sua pesquisa, e depois aprofundarem os conhecimentos passando pelos vários locais como porão, cabine do capitão e mirante.
Cada grupo deve, durante as atividades, fazer a coleção de fotografias que obteve em cada uma das pesquisas realizadas e iniciar um relato que se tornará o registro da pesquisa dentro da atividade e que deverá ser apresentada ao final da mesma.
Caso queira animar ainda mais as questões sugeridas na atividade, você pode dividir a classe em grupos maiores que, além de cumprirem as pesquisas propostas pela atividade, podem receber uma ficha com um texto e links que os ajudarão na pesquisa e a aprofundar o tema colaborando assim para um relatório mais completo.
Ficha 1 – Porão
Ficha 2A – Cabine do Capitão – Livro de Registros
Ficha 2B – Cabine do Capitão – Mapa de Navegação
Ficha 3 – Mirante
3ª Etapa: Julgando o nosso processo colonizador
Após a conclusão das atividades, proponha que os alunos preparem um júri simulado, abordando os prós e contras da colonização portuguesa no Brasil. Este tipo de atividade permite que os alunos reflitam sobre os conteúdos apreendidos, busquem argumentos sólidos para justificar suas idéias e explorem sua capacidade linguística na apresentação destes argumentos.
Para ajudar na elaboração da atividade, siga as etapas de um Júri Simulado:
1- Selecione ideias polêmicas, versões dúbias para um mesmo fato e argumentos que se contradigam entre os conteúdos do tema. É indispensável que, antes do dia marcado para a realização do debate, os alunos tenham estudado o tema, conheçam argumentos favoráveis e contrários e que, pesquisando, busquem aprofundá-lo. Para essa atividade, os grupos assumirão três papéis diferentes: defesa, acusação e corpo de jurados.
2- Iniciada a atividade, o professor sintetiza o tema para a classe, levanta os pontos polêmicos mais evidentes e convoca uma das equipes, previamente preparada, para apresentar seus argumentos. Essa apresentação pode ser apenas verbal, mas o grupo tem toda a liberdade para enriquecê-la com gráficos, imagens, entrevistas gravadas, textos selecionados e outros dados.
3- Após a apresentação dos argumentos iniciais – que podem ser de defesa ou acusação -, é chamado o grupo opositor, que disporá de tempo igual ao primeiro para expor seus argumentos. Após réplicas sempre conduzidas pelo professor, inicia-se o julgamento das teses propostas. É importante destacar que, sempre se julgarão as teses e argumentos, jamais os grupos que as defenderam.
4- Terminada a apresentação dos argumentos de defesa e de acusação e as respectivas réplicas, esclarecidas eventuais dúvidas dos jurados, o professor orienta os debates que conduzirão ao julgamento, destacando-o por meio de diferentes quesitos.
5- Após o julgamento, é importante que o professor apresente os elementos mais marcantes no tema debatido, que mostra que, muitas vezes, circunstâncias de tempo ou local interferem nas decisões, e que permita que os alunos, além da compreensão em profundidade do tema discutido, construam progressivamente a percepção de como é possível estruturar uma argumentação e como o julgamento de ideias e valores mostra-se sensível à lógica de sua apresentação e aos contextos inseridos no tempo e no espaço.
Materiais Relacionados
Caro professor, os links a seguir contribuirão para melhor fundamentação a respeito do tema proposto e também poderão ser utilizados com os alunos. Há também tutoriais para produção de áudio, vídeo e uso de editor de texto que poderão ser utilizados como apoio às produções dos alunos.
Sites para fundamentação conceitual:
– Conheça as diferenças entre colonialismo e neocolonialismo
Tutoriais para uso das Tecnologias de Informação e Comunicação:
– Crie filmes domésticos sem esforço com o Windows Movie Maker 2
– Material de apoio ao uso do Word 2010