Conteúdos

Este plano de aula de Educação Física aborda os elementos conceituais do Atletismo, suas modalidades e a introdução às técnicas de corrida e de marcha atlética, com etapas adaptadas para o ensino remoto e sugestões de práticas que poderão ser realizadas apenas no ensino presencial.

  • Aspectos conceituais e procedimentais relacionados ao atletismo e introdução às técnicas de corrida e marcha atlética.

Objetivos

Espera-se que os e as estudantes sejam capazes de descrever e relacionar conhecimentos acerca do atletismo, mais especificamente da corrida e da marcha, tendo por base conceitos e procedimentos específicos do esporte.

Veja também:

Plano de aula: Esportes de marca

Plano de aula: Basquete

Plano de aula: Classificação dos esportes

Palavras-chave:

Atletismo. Esportes de marca. Corrida. Marcha atlética.

Sugestão de aplicação para o ensino remoto:

As sugestões abaixo estão organizadas em tópicos, com uma breve explicação de cada recurso.

Jitsi Meet: É um sistema de código aberto e gratuito, com o objetivo de permitir a criação e implementação de soluções seguras para videoconferências via Internet, com áudio, discagem, gravação e transmissão simultânea. Possui capacidade para até 200 pessoas e não há necessidade de criar uma conta, sendo possível acessar por meio do navegador ou fazer o download do aplicativo. Trabalhando com essa ferramenta, é possível:

• Compartilhar sua área de trabalho, apresentações e arquivos;
• Convidar usuários para uma videoconferência por meio de um URL simples e personalizado;
• Editar documentos simultaneamente usando Etherpad (editor de texto on-line de código aberto);
• Trocar mensagens através do bate-papo integrado;
• Visualizar automaticamente o orador ativo ou escolher manualmente o participante que deseja ver na tela; e
• Reproduzir um vídeo do YouTube para todos os participantes.

• Gravação de videoaula usando o Power Point: O PPT, já tão utilizado por nós professores para preparamos nossas aulas, também permite a gravação de uma narração para os slides, que tanto nos auxiliam na explanação dos conteúdos. É possível habilitar a função de vídeo enquanto grava, de forma que os alunos verão o professor em uma janelinha no canto direito da apresentação. Essa ferramenta é bem simples e eficaz (veja o guia).

• Envio de Podcast aos alunos: Podcast nada mais é do que um áudio gravado (como os gravados no WhatsApp, por exemplo). Podem ser utilizados para narrar uma história, para corrigir atividades, revisar ou aprofundar os conteúdos. Para tanto, sugiro o aplicativo Anchor, que pode ser baixado em seu celular e é muito fácil de utilizar.

• Plataforma Google Classroom: O Classroom permite que você crie uma sala de aula virtual. Esta ação irá gerar um código que poderá ser compartilhado com os alunos, para que tenham acesso à sala. Nesse ambiente virtual, o/a professor/a poderá publicar avisos, textos, slides do PPT, conteúdos, links de vídeos, roteiros de estudos, atividades etc. É uma forma bem simples e eficaz de manter a comunicação com os alunos e postar as aulas gravadas, usando os recursos anteriormente mencionados. Confira outros recursos oferecidos pela Google, como a elaboração de formulários (Google Forms) para serem respondidos pelos alunos.

Sugerimos aulas com até 30 (trinta) minutos de duração. Além disso, nem toda aula precisa gerar uma atividade avaliativa, para não sobrecarregar os alunos. As aulas virtuais também podem ser úteis para correção de exercícios e plantões de dúvidas.

Previsão para aplicação:

Etapas 1, 2 e 3: aspectos conceituais e procedimentais aplicáveis ao ensino remoto.
Etapa 4: aspectos procedimentais aplicáveis ao ensino presencial.

Proposta de trabalho:

Serão propostas intervenções que podem ser feitas no formato remoto, utilizando principalmente a internet como forma de disseminar conhecimentos, mas, complementarmente, ao final do material há uma proposta que pode ser trabalhada com os e as estudantes em uma quadra, campo, pista de corrida ou pátio. Esperamos que este plano seja útil e colabore com a prática docente.

Para os conteúdos trazidos nas etapas 1 a 3, sugerimos o agendamento de 1 ou 2 aulas on-line síncronas com os alunos, por meio da plataforma Jitsi Meet, organizando os conteúdos em slides e compartilhando-os com os alunos com o uso do recurso do compartilhamento de tela do seu computador, disponível na plataforma sugerida. Estimule a participação dos alunos pelo chat da plataforma, em uma aula expositiva dialogada. Caso a aula síncrona não seja possível, sugiro a gravação de um vídeo com a narração dos slides, utilizando o Power Point.

Para os exercícios propostos na 3ª etapa, sugiro organizá-los em um Google Formulários, a ser disponibilizado aos alunos por meio do Google Sala de aula, em que é possível, inclusive, disponibilizar os vídeos sugeridos para a realização da atividade, bem como os slides utilizados por você professor(a). É importante, ainda, reservar uma aula, após o prazo dado aos alunos para a realização da tarefa, para a correção e discussão das atividades propostas.

1ª Etapa: Origem, história e modalidades

A nomenclatura “atletismo” se refere a uma vasta quantidade de modalidades desportivas, que têm em comum o fato de serem esportes de marca , ou seja, a vitória é definida por meio da comparação de resultados a serem atingidos como, por exemplo, menor tempo, maior distância, maior altura e maior peso, dentre outros.

O atletismo como conhecemos hoje é muito diferente das suas práticas de origem. Tendo tido por inspiração os primeiros eventos esportivos da Antiguidade, ocorridos na Grécia por volta do ano de 1200 a.C., surgiram, em 776 a.C., os Jogos Olímpicos da Antiguidade, também na Grécia. Àquela época, os atletas homens apresentavam suas habilidades e capacidades em torneios pensados para homenagear os deuses.

O atletismo está presente, portanto, desde a primeira edição dos Jogos Olímpicos Modernos, realizados em Atenas no ano de 1896 e idealizados pelo francês e barão Pierre de Cobertin para apresentar uma releitura do que foram os Jogos da Antiguidade.
A partir desses encontros internacionais para a disputa das modalidades do atletismo, foi criada, em 1912, a Federação Internacional de Atletismo Amador, hoje conhecida como World Athletics, a instituição internacional que gere a prática do atletismo no mundo. No Brasil, temos a Confederação Brasileira de Atletismo que tem a mesma atuação, porém em território nacional.

Conhecido como esporte-base, o atletismo, em suas modalidades, utiliza-se de movimentos e gestos globais de locomoção e sobrevivência realizados pelos seres humanos desde o começo de sua existência. Aprimorar as formas de marchar, correr, saltar, lançar e arremessar foi parte do desenvolvimento do esporte que, com o desenvolvimento da tecnologia dos dias atuais, permite os e as atletas executarem esses movimentos com extrema eficiência e elegância.

De modo geral, as modalidades são divididas em: corrida, marcha, lançamentos e saltos, sendo as práticas geralmente realizadas em estádios, campos e pistas, ou até mesmo em espaços abertos, como as ruas, no caso das maratonas. Há, ainda, especificidades relacionadas a cada categoria, sendo as e os atletas frequentemente divididos por sexo e idade.
Na sequência, vamos saber um pouco mais sobre cada grupo de modalidades.

2ª Etapa: Modalidades do atletismo

Corrida e marcha

As modalidades que envolvem corrida ou marcha são as seguintes:

• Corridas de pista: provas nas quais os/as competidores/as devem finalizar determinada distância, em um percurso formado por duas curvas e duas retas, no menor tempo possível;

• Corridas com obstáculos: provas nas quais os/as competidores/as devem finalizar determinada distância, em um percurso formado por duas curvas e duas retas, no menor tempo possível, tendo que ultrapassar alguns obstáculos fixos;

• Corridas com barreira: provas nas quais os/as competidores/as devem finalizar determinada distância, em um percurso formado por duas curvas e duas retas, no menor tempo possível, tendo que ultrapassar barreiras, que são mais altas do que os obstáculos e caem quando são tocadas;

• Revezamento: provas nas quais os/as competidores/as, em equipes de quatro pessoas, devem finalizar determinada distância, em um percurso formado por duas curvas e duas retas, no menor tempo possível. Elas/eles se revezam na tarefa de correr, ao longo do percurso, utilizando a passagem de bastões para determinar quem é a pessoa que está correndo no momento; e

• Marcha atlética: competições de longa distância em não se pode correr, apenas marchar. A marcha se diferencia da corrida pela ausência de fase aérea no ciclo da passada.

As maratonas também correspondem a provas de corrida, porém de distâncias muito mais longas e percorridas nas ruas, sendo que uma maratona equivale a 42km de distância.

Arremesso e lançamento

As modalidades que envolvem arremesso e lançamento são:

• Arremesso de peso: provas nas quais um peso, feito de uma bola de metal maciço, deve ser arremessado o mais longe possível, considerando os limites de movimentação e área do arremesso;

• Lançamento de disco: provas nas quais um disco, feito de metal e com um formato oval achatado, deve ser lançado o mais longe possível, considerando os limites de movimentação e área do lançamento;

• Lançamento de dardo: provas nas quais um dardo, objeto que parece uma lança feita de metal, deve ser lançado o mais longe possível, considerando os limites de movimentação e área do lançamento; e

• Lançamento de martelo: provas nas quais um martelo, objeto que tem um peso em uma das pontas e na outra um cabo em que o/a atleta deve segurar para lançar, deve ser lançado o mais longe possível, considerando os limites de movimentação e área do lançamento.

Saltos

As modalidades que envolvem salto são:

• Salto em distância: o/a atleta deve saltar para frente o mais longe possível, considerando as regras em relação a pé de apoio e pouso, dentre outras;

• Salto em altura: o/a atleta deve saltar para cima o mais alto possível, buscando ultrapassar a demarcação de uma haste que não pode ser tocada. Após o salto, a queda ocorre em um colchão próprio para a modalidade;

• Salto triplo: o/a atleta deve saltar para frente o mais longe possível, considerando as regras em relação a pé de apoio, passada e pouso, dentre outras, por meio da combinação de três saltos consecutivos, antes de aterrissar em uma caixa de areia; e

• Salto com vara: o/a atleta deve saltar para cima o mais alto possível, com o auxílio de uma vara, buscando ultrapassar a demarcação de uma haste que não pode ser tocada. A utilização da vara permite alcançar grandes alturas e a queda ocorre em um colchão próprio para essa modalidade.

Provas combinadas

As provas combinadas são aquelas que envolvem mais de uma modalidade na mesma competição. Alguns exemplos são: triatlo, tetratlo, pentatlo, octatlo, heptatlo e decatlo.

Atividade
Escolha uma das modalidades do atletismo e pesquise informações sobre ela (por exemplo, origem, história, competições importantes, atletas e seleções de destaque e problemas socioculturais relacionados à modalidade). Elabore um texto de uma página com essas informações e o apresente aos demais colegas de turma.

3ª Etapa: Caminhar, marchar e correr. Quais as diferenças?

Caminhar, marchar e correr são movimentos que derivam de um padrão similar, tendo como funcionalidade o deslocamento no espaço. Se te pedissem para fazer qualquer um desses movimentos, você provavelmente saberia o que fazer, sem nenhum problema. Entretanto, quando tais movimentos estão incorporados ao esporte existe uma grande quantidade de estudos para possibilitar a sua realização de forma técnica, da maneira mais eficiente possível.

Duas das grandes áreas que estudam esses movimentos são conhecidas como Biomecânica e Cinesiologia. Elas avaliam como acontecem os movimentos, quais são as partes do corpo que estão diretamente envolvidas, quais geram propulsão, quais dão equilíbrio ao movimento, quais músculos estão envolvidos e de que forma um/a atleta pode utilizar tudo isso para desempenhar melhor sua função, dentre outras questões.
Quando esses estudos são aplicados ao esporte, busca-se aperfeiçoar o movimento para que seja mais eficiente, como dissemos anteriormente. Por eficiente entenda-se completar uma determinada tarefa (por exemplo, correr 100 metros) com o menor gasto de energia possível, pois assim se obterá um maior rendimento de tempo e menor desgaste do/a atleta. Nas provas de corrida do atletismo moderno, por exemplo, temos um dos maiores atletas dos últimos tempos no quesito quebra de recordes: Usain Bolt, que alcançou 44,72 km/h na prova de 100m, finalizando-a em 9,58s no ano de 2009, quando estabeleceu o recorde mundial, marca não superada até o momento.

Ao nos aprofundarmos no estudo desses movimentos de deslocamento, logo descobriremos que existe uma característica central que define a diferença entre correr e marchar/caminhar: a fase aérea, de flutuação ou suspensão.

diferenças entre corrida e marcha no atletismo
Diferenças entre marcha e corrida. Newfeel. Acesso em: 2 de maio de 2021 (crédito: reprodução)

O correr envolve sequências alternadas de apoio e não apoio, sendo que a fase de apoio ocorre quando existe contato com o solo e a fase de não apoio, ou fase de flutuação, quando os apoios estão no ar. A fase de apoio é inversamente proporcional à velocidade, isto é, o tempo de apoio é diferente para cada velocidade, à medida que a velocidade aumenta e o tempo de apoio diminui. Com este aumento de velocidade, diminui também a fase de duplo apoio característica do andar e surge a fase de flutuação na corrida (BRUNIEIRA, 1998, p. 58).

Apesar de todas essas fases estarem presentes em todos os tipos de corrida, quando observamos uma pessoa comum correndo em comparação com um/a atleta, são perceptíveis algumas diferenças. Entre os/as atletas, há também algumas diferenças nos padrões de corrida entre provas, quando comparamos provas rápidas com provas longas.

Vários fatores influenciam a eficiência da corrida, como a frequência do passo (FP), correspondente ao número de passos dados em um minuto, o comprimento do passo (CP), correspondente à distância alcançada em um passo, além da interação entre esses fatores e a carga de impulsão, correspondente à força aplicada sobre o solo para levar o corpo à frente (RIEPING, 2014, p. 4).

Assista aos vídeos abaixo. O primeiro traz uma prova rápida e o segundo uma prova longa, ou prova de fundo. Observe atentamente o padrão de corrida dos atletas em cada um dos vídeos:
• Provas rápidas:
Usain Bolt – Stadium Euphoria – Acesso em 2 de maio de 2021.
Sprint Form Slow Motion – Acesso em 2 de maio de 2021.

Prova de 10.000. Acesso em 2 de maio de 2021.

Atividade
Faça um experimento de análise biomecânica e descreva quais as principais diferenças que você pôde perceber entre uma técnica de corrida para se correr muito rápido e uma técnica de corrida para aguentar longas distâncias.

Obs.: aqui os e as estudantes deverão destacar elementos como: comprimento do passo, frequência do passo, partes dos pés que tocam o chão, utilização dos braços como auxílio no deslocamento e manutenção do equilíbrio durante a corrida, entre outros elementos que poderão vir a ser discutidos no aprofundamento dos estudos sobre corrida.

A marcha atlética, que à primeira vista pode parecer uma forma um pouco esquisita de caminhar, é na verdade uma especialização do movimento de andar para que seja efetuado da maneira mais rápida possível sem a fase aérea, o que se transformaria em uma corrida. As provas de marcha atlética são sempre longas, sendo que as modalidades olímpicas correspondem às distâncias de 20km e 40km.

Assista a este vídeo, que nos ajuda a entender um pouco mais a técnica utilizada na marcha atlética. Acesso em 2 de maio de 2021.

Atividade
Em outro experimento de análise biomecânica, pesquise e descreva quais elementos da técnica da marcha possibilitam esta técnica ser mais veloz do que uma caminhada comum.

Obs.: o/a estudante deverá destacar elementos como o deslocamento de quadril, posicionamento dos pés e posicionamento das pernas.

4ª Etapa: Para quando pudermos correr juntas e juntos

Espaço utilizado: quadra, pista, campo ou pátio amplo.
Materiais necessários: cronômetros (é possível utilizar celulares), bastões ou objetos que representem bastões de corridas de revezamento e material para marcar raias no chão (cordas, giz e fita, por exemplo).

Atividade 1
Os e as estudantes serão divididos em duplas para se deslocarem pelo espaço, mantendo uma distância de 2 metros entre cada pessoa da dupla. Cada pessoa da dupla receberá um nome: “marcha” ou “atlética”, sendo que todas as duplas serão formadas por uma “marcha” e uma “atlética”. Os/as participantes andarão pelo espaço e, ao sinal do/a professor/a, realizarão uma perseguição dentro da própria dupla utilizando a marcha atlética. Quem definirá quem será o/a pegador/a será o sinal do/a professor/a. Se ele/ela falar “marcha!”, a pessoa assim denominada deverá marchar o mais rápido possível para pegar a pessoa denominada “atlética!”, que deverá fugir para não ser pega. De tempos em tempos o/a professor/a deverá anunciar “marcha!” ou “atlética!”, para ir trocando a função. Eventualmente, as duplas deverão ser trocadas para que todos joguem com pessoas diferentes.

Atividade 2

Em um espaço delimitado, serão escolhidos/as quatro pegadores/as e todas as outras pessoas serão fugitivas. Quem for pego/a, deverá permanecer sentado/a. As quatro pessoas pegadoras deverão pegar todo mundo, primeiro sem correr (podendo utilizar a marcha) e depois correndo. As pessoas não poderão sair do espaço delimitado para fugir ou pegar. Se algum/a fugitivo/a desrespeitar alguma regra, essa pessoa se sentará, como se tivesse sido pega. Se o/a pegador/a desrespeitar alguma regra, a pessoa que foi pega por ele/a voltará para o jogo. Marquem o tempo que os quartetos levam para pegar todas as pessoas nas duas fases (com e sem corrida) e comparem.

Atividade 3
Nesta atividade, simularemos uma prova de corrida de revezamento. Demarque seis raias no chão, podendo utilizar cordas ou desenhar. Deixe uma distância de pelo menos quarenta metros entre o ponto de saída e o ponto de chegada. Divida os e as estudantes em equipes de quatro pessoas, procurando deixar os grupos heterogêneos. Neste revezamento não haverá uma zona de passagem de bastão, como acontece em uma prova oficial (a não ser que você tenha acesso a uma pista de corrida e consiga organizar a atividade utilizando o espaço adequado). Um membro da equipe sairá do ponto de largada com o bastão em mãos (pode ser um objeto que represente um bastão) e levará à outra pessoa da equipe, que estará posicionada no outro lado dos 40m, e assim sucessivamente, até que o bastão chegue à quarta pessoa e ela cruze a linha de chegada com ele em mãos. Não é permitido queimar a largada, invadir/pisar na linha da raia da equipe adversária, derrubar o bastão e correr sem o bastão. Organize baterias, para que ocorram disputas entre as equipes em diversas combinações. Escolha pessoas de fora da bateria para marcar os tempos de cada equipe, assim como pessoas para serem árbitras e verificarem o cumprimento das regras. Anote o tempo de cada equipe e guarde essas informações para serem utilizadas na atividade seguinte.

Atividade 4
Esta última atividade será organizada da mesma forma que a anterior, entretanto em vez de correr as equipes utilizarão a técnica da marcha esportiva ou marcha atlética. O revezamento ocorrerá da mesma forma, assim como serão necessários cronometristas e árbitros para verificarem o cumprimento das regras. É importante que os/as participantes sigam a técnica da marcha e não utilizem da fase área, o que configuraria a técnica de corrida. O tempo de cada equipe será somado com o tempo conquistado na prova anterior, e a equipe com o menor tempo somado vencerá essa minicompetição de duas provas.

Obs.: antes da largada, você poderá fazer um teste com todas as pessoas circulando pelo espaço, enquanto experimentam se locomover utilizando a técnica da marcha.

Referências:

BRUNIEIRA, Carlos Alberto Veiga. Análise biomecânica da locomoção humana: andar e correr. Treinamento Desportivo/UEL, v. 3, n. 3, p. 54-61, 1998.
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ATLETISMO
DARIDO, S. C.; SOUZA JÚNIOR, O. M. Para ensinar Educação Física: possibilidades de intervenção na escola. 7ª ed. Campinas: Papirus, 2014.
RIEPING, Taís. Modificações na técnica da corrida em corridas de longa duração: uma revisão de literatura. Artigo apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso em Especialização em Ciência do Treinamento Desportivo. Universidade Federal do Paraná, 2014.

Plano de aula elaborado pela professora Milena de Bem Zavanella Freitas
Adaptação para o ensino remoto elaborada pela Prof.ª Dr.ª Nathalie Lousan

Materiais Relacionados

• Aplicação remota: internet.
• Aplicação presencial: cronômetros (é possível utilizar celulares), bastões ou objetos que representem bastões de corridas de revezamento e material para marcar raias no chão (cordas, giz ou fita, por exemplo).

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