Conteúdos

Este roteiro de estudos traz a definição e a ocorrência da regência nominal, explicando como nomes – substantivos, adjetivos e advérbios – se relacionam com seus complementos por meio de preposições. Com exemplos práticos e listando as regências de várias construções nominais, o material trata também da diferença entre regência nominal e regência verbal, incluindo exercícios de fixação para consolidar o aprendizado.

Objetivos

  • Compreender o que é regência nominal; e
  • Entender a ocorrência da regência nominal, bem como seu uso na produção de textos em língua portuguesa.

Conteúdos / Objetos do conhecimento:

  • O que é regência nominal?;
  • Como ocorre a regência nominal?;
  • Regência de algumas construções nominais;
  • Diferença entre regência nominal e regência verbal;
  • Materiais de apoio; e
  • Exercícios de fixação.

Palavras-chave:

Língua portuguesa. Regência nominal.

Proposta de trabalho:

Este roteiro de estudos traz aos alunos informações relevantes sobre a regência nominal e o seu uso na produção e na compreensão de textos em língua portuguesa.

Bons estudos!

1ª Etapa: O que é regência nominal?

Regência nominal é a relação de dependência que se estabelece entre um nome – substantivo, adjetivo ou advérbio – e seus complementos, geralmente introduzidos por preposições. Essa relação determina a preposição correta a ser usada para ligar o nome ao seu complemento, garantindo a coerência e a correção gramatical da frase.

2ª Etapa: Como ocorre a regência nominal?

A regência nominal ocorre quando um nome exige um complemento para completar seu sentido. Uma preposição específica, que depende do nome, introduz esse complemento. Para que a comunicação seja clara e precisa, é necessário usar a preposição certa.

a) Exemplos de regência de alguns nomes:

  • Amor a Deus
  • Confiança em alguém
  • Respeito por todos
  • Medo de altura
  • Interesse por música

b) Exemplos de nomes transitivos e suas respectivas preposições:

  • Desejo de sucesso
  • Necessidade de apoio
  • Obediência a regras
  • Assistência a pacientes
  • Dependência de ajuda

3ª Etapa: Regência de algumas construções nominais

A título exemplificativo, veja abaixo a regência de algumas construções nominais:

a) Substantivos:

  • Amor a: Amor aos pais
  • Acesso a: Acesso ao sistema
  • Cuidado com: Cuidado com os detalhes
  • Dúvida sobre: Dúvida sobre o resultado
  • em: Fé em Deus

b) Adjetivos:

  • Apto a: Apto ao trabalho
  • Contente com: Contente com o resultado.
  • Livre de: Livre de
  • Resistente a: Resistente à pressão.
  • Similar a: Similar ao

c) Advérbios:

  • Longe de: Longe de
  • Perto de: Perto do
  • A favor de: A favor do
  • Em frente a: Em frente à
  • De acordo com: De acordo com as regras.

4ª Etapa: Diferença entre regência nominal e regência verbal

A regência nominal refere-se à relação de dependência entre um nome e seu complemento, enquanto a regência verbal refere-se à relação entre um verbo e seus complementos. Na regência nominal, os complementos são introduzidos por preposições que variam conforme o nome; na regência verbal, a escolha do complemento e da preposição depende do verbo e do seu sentido na frase.

Exemplos:

Regência nominal:

Medo de altura – o substantivo “medo” requer a preposição “de”.

Livre de culpa – o adjetivo “livre” requer a preposição “de”.

Regência verbal:

Ele gosta de música – o verbo “gostar” requer a preposição “de”.

Ela assiste à televisão – o verbo “assistir” requer a preposição “a”.

5ª Etapa: Exercícios de fixação

Os exercícios abaixo têm o objetivo de permitir que você explore, de forma autônoma, os conhecimentos obtidos acerca da regência nominal, aprofundando o seu conhecimento sobre o tema.

1) A regência nominal não está adequada à norma padrão em quais alternativas?

a) Tenho horror de rato.
b) Ele ficou furioso por aquilo.
c) Sigo firme na minha meta.
d) A bactéria não é visível com olhos nus.

2) Complete as lacunas com “para”, “por”, “em”, “com”, “a” ou “de”. Observe que cada preposição só pode ser usada uma vez e há possibilidade de usar contrações.

a) Ele é digno ______ receber um aumento.
b) Estamos aptos ______ cargo
c) O local é acessível ______ cadeiras de rodas.
d) Esse produto não é compatível ______ água oxigenada.
e) Estou ansiosa ______ poder voltar a viajar.
f) Esse filme é impróprio ______ pessoas sensíveis.

3) (IBGE) Assinale a opção em que todos os adjetivos devem ser seguidos pela mesma preposição:

a) ávido / bom / inconsequente
b) indigno / odioso / perito
c) leal / limpo / oneroso
d) orgulhoso / rico / sedento
e) oposto / pálido / sábio

4) (TJ – SP) Indique onde há erro de regência nominal:

a) Ele é muito apegado em bens materiais.
b) Estamos fartos de tantas promessas.
c) Ela era suspeita de ter assaltado a loja.
d) Ele era intransigente nesse ponto do regulamento.
e) A confiança dos soldados no chefe era inabalável.

5) Identifique as frases nas quais a regência nominal está incorreta:

a) Sou bacharel no Direito

b) Estava propenso para substituir o açúcar pelo adoçante.

c) Ninguém está imune do vírus.

d) Aquele homem é capaz de tudo.

6) Sobre o conceito de regência nominal, marque as alternativas erradas:

a) O termo regente é o nome ao qual o complemento está subordinado.
b) A regência nominal é a relação entre um complemento e um termo regido.
c) O termo regido é o complemento de um nome.
d) A regência nominal é a relação entre um nome e um termo regente.

7) Indique se as frases são exemplos de regência verbal ou de regência nominal

a) Gosto de música italiana.
b) O e-mail é referente ao projeto.
c) Sempre fui interessada em idiomas.
d) Prefiro café a chá.

8) Assinale a alternativa em que a regência nominal está errada:
a) Essa técnica é passível de erro.
b) Não sou entendido no assunto.
c) O acordo não foi favorável a eles.
d) Ele é suspeito por ter invadido a loja.

9) Considerando a norma culta, assinale a alternativa correta quanto à regência nominal:

a) Não gosto deste filme pois faz apologia à violência.
b) Tenho certeza que ele vai sair impune.
c) Estamos convictos de que ele virá.
d) Ela está desconfiada sobre a versão do vizinho.

10) (Cescea) As palavras “ansioso”, “contemporâneo” e “misericordioso” regem, respectivamente, as preposições:

a) a – em – de – para
b) de – a – de
c) por – de – com
d) de – com – para com
e) com – a – a

Gabarito:

1) A regência nominal não está adequada à norma padrão nas seguintes alternativas:

a) Tenho horror de rato.,

b) Ele ficou furioso por aquilo. e

d) A bactéria não é visível com olhos nus.

a) Tenho horror de rato.

O nome “horror” é um substantivo que rege a preposição “a”.

A frase correta seria: Tenho horror a rato.

b) Ele ficou furioso por aquilo.

O nome “furioso” é um adjetivo que rege a preposição “com”.

A frase correta seria: Ele ficou furioso com aquilo.

c) Sigo firme na minha meta.

“Firme” rege a preposição “em”. Quem segue firme segue firme em algo.

Observe que “na” é a contração de “em” + “a”.

d) A bactéria não é visível com olho nu.

Na frase, “visível” rege a preposição “a”.

O correto seria dizer: A bactéria não é visível a olho nu.

2) Respostas corretas:

a) Ele é digno de receber um aumento.
b) Estamos aptos ao cargo
c) O local é acessível a cadeiras de rodas.
d) Esse produto não é compatível com água oxigenada.
e) Estou ansiosa por poder voltar a viajar.
f) Esse filme é impróprio para pessoas sensíveis.

Confira abaixo as explicações sobre as regências das frases:

a) Ele é digno de receber um aumento.

O nome “digno” é um adjetivo que requer o uso da preposição “de” – quem é digno é digno de algo. Na frase, “digno” é o termo regente e “de receber um aumento” é o termo regido.

Na regência nominal, o complemento (termo regido) sempre tem preposição. Com “digno”, usa-se a preposição “de”, pois quem é “digno” é “digno” de alguma coisa.

b) Estamos aptos ao cargo

Observe que na frase há uma relação de subordinação; de dependência. Se a informação fosse apenas “estamos aptos”, a frase não expressaria uma ideia clara; provavelmente nos perguntaríamos “aptos a quê?”.

Como a palavra “apto” é um nome – no caso, um adjetivo –, a essa relação dá-se o nome de regência nominal.

“Apto” é o termo regente ao qual está subordinado o termo regido (complemento) “ao cargo”. Quem está apto está apto a algo. Como “cargo” é uma palavra masculina, usou-se a preposição “a” + artigo “o” = ao.

c) O local é acessível a cadeiras de rodas.

“Acessível” é o nome que desempenha a função de termo regente na frase acima. O termo regente sempre requer um complemento para que seu sentido seja completo. Neste caso, como o termo regente é um nome, o complemento obrigatoriamente deve ter preposição.

Observe que se a frase fosse apenas “O local é acessível”, o sentido fica incompleto; provavelmente nos perguntaríamos: acessível a quê?

Essa resposta é dada pelo complemento – também chamado de “termo regido”: a cadeira de rodas. “A” é a preposição que estabelece a ligação entre o complemento e o termo regente. Afinal, o que está acessível está acessível a algo/alguém.

Quando o complemento é regido por um nome – adjetivo, advérbio ou substantivo –, a regência é nominal.

d) Esse produto não é compatível com água oxigenada.

O nome “compatível” requer o uso da preposição “com”; o que é compatível é compatível com algo.

Quando a frase é regida por um nome – substantivo, adjetivo ou advérbio –, existe uma regência nominal.

Observe que se a informação fosse apenas “Esse produto não é compatível”, não ficaria claro com o que o produto é compatível.

O termo regente sempre tem um termo regido subordinado a ele para complementar o seu sentido. Na frase, “com água oxigenada” desempenha a função de prestar esse esclarecimento.

e) Estou ansiosa por poder voltar a viajar.

O nome “ansiosa” requer o uso da preposição “por”. Quem está ansiosa está ansiosa por algo.

Observe: se dissermos “estou ansiosa”, não fica claro o motivo da ansiedade. O complemento “por poder voltar a viajar” é responsável por deixar a frase mais compreensível.

Como o termo regente da frase é um nome (ansiosa), temos um caso de regência nominal.

f) Esse filme é impróprio para pessoas sensíveis.

O nome “impróprio” requer o uso da preposição “para”. O que é impróprio é impróprio para alguma coisa.

Na frase, “impróprio” é o termo regente e tem seu sentido complementado pelo termo regido “para pessoas sensíveis”.

Sempre que o termo regente é um nome, a regência é nominal.

3) Alternativa correta: d) orgulhoso / rico / sedento

Todos regem a preposição “de”: orgulhoso de; rico de; sedento de.

Exemplos:

  • Estou orgulhoso de ti.
  • É um homem rico de fé.
  • Está sedento de amor.

Veja a regência correta dos demais nomes:

  • ávido de/por
  • bom de
  • inconsequente com
  • indigno de
  • odioso a/para
  • perito em
  • leal a
  • limpo de
  • oneroso a
  • oposto a
  • pálido de
  • sábio em

4) Alternativa correta: a) Ele é muito apegado em bens materiais.

A regência nominal está errada na frase, pois o adjetivo “apegado” requer o uso da preposição “a”, e não da preposição “em”.

Quem é apegado, é apegado a alguma coisa ou a alguém.

Assim, a frase correta seria: Ele é muito apegado a bens materiais.

Veja por que a regência nominal das demais alternativas não apresenta erro:
b) Estamos fartos de tantas promessas.

O adjetivo “farto” requer o uso da preposição “de”.

Quem está farto está farto de alguma coisa ou de alguém.

Assim, “farto” é o nome e “de tantas promessas” é o complemento.

c) Ela era suspeita de ter assaltado a loja.

O adjetivo “suspeita” requer o uso da preposição “de”.

Quem é suspeita é suspeita de algo.

Assim, “suspeita” é o nome e “de ter assaltado a loja” é o complemento.

d) Ele era intransigente nesse ponto do regulamento.

O adjetivo “intransigente” requer o uso da preposição “em”.

Quem é intransigente é intransigente em alguma coisa.

Lembre-se que a palavra “nesse” é uma contração de “em” + “esse”

Assim, “intransigente” é o nome e “nesse ponto de regulamento” é o complemento.

e) A confiança dos soldados no chefe era inabalável.

O adjetivo “confiança” requer o uso da preposição “em”.

Quem tem confiança tem confiança em algo ou alguém.

Lembre-se que “no” é uma contração de “em” + “o”.

Assim, “confiança” é o nome e “no chefe” é o complemento.

5) A regência nominal está incorreta nas seguintes alternativas:

a) Sou bacharel no Direito.

b) Estava propenso para substituir o açúcar pelo adoçante.

c) Ninguém está imune do vírus.

Confira as explicações abaixo sobre cada uma das alternativas.

a) Sou bacharel no Direito

O correto seria: Sou bacharel em Direito

“Bacharel” é um nome que requer o uso da preposição “em”. Quem é bacharel é bacharel em alguma coisa.

b) Estava propenso para substituir o açúcar pelo adoçante.

O correto seria: Estava propenso a substituir o açúcar pelo adoçante.

O nome “propenso” requer o uso da preposição “a”. Quem está propenso está propenso a algo.

c) Ninguém está imune do vírus.

O correto seria “Ninguém está imune ao vírus.”

O nome “imune” requer o uso da preposição “a”. Quem está imune está imune a algo. Na frase, como “vírus” é um substantivo masculino, usou-se a preposição “a” + artigo “o” = ao.

d) Aquele homem é capaz de tudo.

A regência da frase está correta; o nome “capaz” requer o uso da preposição “de”. Quem é capaz é capaz de algo.

6) As alternativas erradas são:

b) A regência nominal é a relação entre um complemento e um termo regido.

d) A regência nominal é a relação entre um nome e um termo regente.

Leia a explicação sobre cada afirmação para compreender melhor o que é regência nominal:

a) O termo regente é o nome ao qual o complemento está subordinado. CORRETA.

Na regência nominal, o termo regente é um nome – adjetivo, advérbio ou substantivo – que precisa de um complemento para esclarecer seu sentido. Esse complemento sempre inicia com uma preposição.

Exemplo: Ele é generoso com os filhos.
Nome (termo regente): generoso.
Complemento (termo regido): com os filhos.

b) A regência nominal é a relação entre um complemento e um termo regido. ERRADA

A regência nominal é a relação entre um complemento e um termo regente. O complemento é o próprio termo regido.

Exemplo: Esse aplicativo não é compatível com o meu celular.
Nome (termo regente): compatível.
Complemento (termo regido): com o meu celular.

c) O termo regido é o complemento de um nome. CORRETA

O termo regido é subordinado ao nome (termo regente) e complementa o seu sentido.

Exemplo: Beber água é essencial para a saúde.
Nome (termo regente): essencial.
Complemento (termo regido): para a saúde.

Observe que se a informação fosse apenas “Beber água é essencial”, nos perguntaríamos: essencial para quê? O termo regido complementa o sentido.

d) A regência nominal é a relação entre um nome e um termo regente. ERRADA

A regência nominal é a relação entre um nome e um termo regido. O nome é o próprio termo regente.

Exemplo: Tenho muita admiração por você.
Nome (termo regente): admiração.
Complemento (termo regido): por você.

7) a) Gosto de música italiana. (Regência verbal)

Na frase, o termo regente é um verbo (gostar) e isso é um indicativo de regência verbal. Ao verbo, está subordinado o termo regido “de música italiana”, que é o complemento da frase.

Observe que o verbo é transitivo indireto e, por isso, o complemento é preposicionado; quem gosta, gosta de algo/alguém.

b) O e-mail é referente ao projeto. (Regência nominal)

O termo regente da frase é um nome (referente). Isso é um indicativo de regência nominal.

Na regência nominal, o complemento sempre é preposicionado, ou seja, tem preposição. “Referente” requer o uso da preposição “a”. Como “projeto” é um nome masculino, usou-se “ao” – preposição “a” + artigo “o”.

c) Sempre fui interessada em idiomas. (Regência nominal)

O adjetivo “interessada” é o termo regente da frase. A ela está subordinado um termo regido (um complemento): em idiomas.

Quando a regência é nominal, o termo regente sempre é um nome – adjetivo, advérbio ou substantivo – e o complemento sempre inicia com uma preposição.

d) Prefiro café a chá. (Regência verbal)

O verbo “preferir” é o termo regente da frase. Sempre que o termo regente é um verbo, temos um caso de regência verbal.

“Preferir” é um verbo transitivo direto e indireto, ou seja, possui dois complementos: um objeto direto e um objeto indireto.

O objeto direto (café) é o complemento sem preposição e o objeto indireto (a chá) é o complemento preposicionado.

8) Alternativa correta: d) Ele é suspeito por ter invadido a loja.
a) Essa técnica é passível de erro.
A regência da frase está correta. “Passível” é um nome que requer o uso de um complemento iniciado com a preposição “de”. Se a informação fosse apenas “Essa técnica é passível”, nos perguntaríamos “passível de quê?”.
O complemento responde essa pergunta: de erro.

b) Não sou entendido no assunto.
A regência da frase está correta. O nome “entendido”, que na frase tem função de adjetivo, requer o uso da preposição “em”.
Quem é entendido é entendido em alguma coisa.
A preposição “em” pode ser aglutinada com os artigos, formando assim as contrações. Exemplos: “no” (em+o), “na” (em+a), “nos” (em+os) e “nas” (em+as).

c) O acordo não foi favorável a eles.
A regência da frase acima está correta. O nome “favorável”, enquanto termo regente da frase, torna necessário o uso da preposição “a”.
Quem é favorável é favorável a algo ou a alguém.

d) Ele é suspeito por ter invadido a loja.
A regência da frase está errada.
A frase correta seria: d) Ele é suspeito de ter invadido a loja.
O nome “suspeito” requer o uso da preposição “de”; quem é suspeito é suspeito de alguma coisa.

9) Alternativa correta: c) Estamos convictos de que ele virá.

Confira as explicações abaixo:

a) Não gosto deste filme pois faz apologia à violência.

A regência nominal da frase está errada. Quem faz apologia faz apologia de alguma coisa.

Ou seja, o termo regente “apologia” requer que o termo regido inicie com a preposição “de”.

Assim, a frase correta seria: Não gosto deste filme pois faz apologia da violência.

b) Tenho certeza que ele vai sair impune.

A frase apresenta erro de regência nominal.

O nome “certeza” é complementado pela preposição “de”; quem tem certeza tem certeza de algo.

Logo, a frase correta seria: Tenho certeza de que ele vai sair impune.

c) Estamos convictos de que ele virá.

A frase está correta quanto à regência nominal.

“Convictos” é o termo regente da frase e “de que ele virá” é o termo regido, ou seja, o complemento.

Quem está convicto está convicto de algo. Logo, o nome “convicto” sempre deve iniciar com a preposição “de”.

d) Ela está desconfiada sobre a versão do vizinho.

A regência nominal da frase está errada.

Observe que o nome “desconfiada” é o termo regente da frase, logo, precisa de um termo regido.

Quem está desconfiada está desconfiada de algo. Logo, o termo regido ou complemento deve iniciar com a preposição “de”. Como a frase fala de um termo feminino (versão), usou-se a contração de “de” + “a” = “da”.

Assim sendo, o correto seria dizer: Ela está desconfiada da versão do vizinho.

10) Alternativa correta: c) por – de – com

O nome “ansioso” requer complemento iniciado pela preposição “por”. Quem está ansioso está ansioso por algo.

Exemplo: Estou ansioso por estar com meus pais.

“Contemporâneo” é um nome que requer complemento iniciado pela preposição “de”. Quem é contemporâneo é contemporâneo de algo ou de alguém.

Exemplo: Guimarães Rosa foi um autor contemporâneo de Clarice Lispector.

“Misericordioso” é um nome que admite complementos que podem iniciar com “com”, “para com” ou “para”.

Exemplos:

Ele foi misericordioso com os colegas;

Ele foi misericordioso para os colegas;

Ele foi misericordioso para com os colegas.

Crédito: Exercícios Toda Matéria.

Acesso em: 25 de junho de 2024.

Bons estudos!

Materiais Relacionados

Para ampliar seus conhecimentos acerca da regência nominal, acesse:

Regência nominal | O que é? Como identificar o complemento nominal? – Português com Letícia

Acesso em: 25 de junho de 2024.

Regência nominal – Professor Noslen

Acesso em: 25 de junho de 2024.

Regência nominal: regras de regência nominal – Professora Pamba

Acesso em: 25 de junho de 2024.

Regência verbal e nominal – Descomplica.

Acesso em: 25 de junho de 2024.

Roteiro de estudos elaborado pela professora Daniela Leite Nunes.

Coordenação pedagógica: prof.ª dr.ª Aline Bitencourt Monge.

Crédito da imagem: rparobe – Getty Images

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