Entender a realidade dos estudantes é um passo importante para educadores que desejam promoverem acolhimento e saúde mental nas escolas. Segundo a coordenadora de educação em direitos humanos do Instituto Vladimir Herzog, Neide Nogueira, diferentes causas de natureza pessoal e familiar desencadeiam sofrimento emocional nos jovens. 

“O que a gente tenta fazer nos nossos trabalhos de formação de educadores é ajudá-los a olhar para o convívio escolar — aquilo que acontece cotidianamente na escola — e se perguntar até que ponto eles estão reproduzindo os mesmos fatores sociais que promovem esses sofrimentos”, explica.

Existem muitas maneiras pelas quais a escola pode atuar para o desenvolvimento emocional e psicológico dos alunos e para a prevenção de doenças ou transtornos dessa natureza e suas inúmeras consequências. 

“A escola pode ajudar sendo um espaço em que todos se sintam acolhidos e respeitados, e possam ter entre si uma relação de confiança”, completa Nogueira. Para isso, a coordenadora indica que as instituições busquem adotar iniciativas como assembleias, reuniões de turma, grupos de projetos e outras atividades que permitem uma escuta ativa e promovem um espaço de acolhimento.

Na entrevista, a coordenadora fala sobre os sofrimentos dos estudantes na perspectiva educacional, como as questões sociais os afetam e como os educadores podem agir para ajudá-los.

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