Ao observar a dificuldade de seus alunos em compreender o funcionamento do sistema de inteligência artificial ChatGPT, o professor de história Leandro Carlos de Menezes, da E.E. Cidade Ariston Estela Azevedo VI, de Carapicuíba (SP), resolveu adotar a ferramenta em sala de aula em vez de proibi-la. No vídeo, ele explica que o objetivo é gerar um debate com a turma do 9º ano e assim estimular as habilidades analíticas dos estudantes. E exalta o resultado.
Seguindo uma metodologia ativa, Menezes orientou os alunos a usar o ChatGPT para realizar uma pesquisa sobre a Ditadura Militar no Brasil. Então, comparou as informações encontradas com dados obtidos em outras duas fontes: o portal Memórias da Ditadura e o Centro de Mídias da Educação de São Paulo (CMSP).
Feitas as três pesquisas, professor e alunos se reuniram para uma atividade batizada “Café com História”, um lanche compartilhado no qual debatem temas estudados em sala de aula. No caso, a discussão foi focada nas diferenças entre os resultados obtidos nas três fontes de informação.
“A inteligência artificial já faz parte da vida deles, isso é incontestável”, diz Menezes. “Meu foco principal foi fazer com que os alunos se sentissem confortáveis para utilizar a ferramenta, ao mesmo tempo que tivessem uma consciência crítica sobre a utilização dela.”