Na primeira infância, é comum as pessoas julgarem uma criança que está no peso ideal como doente. Ainda hoje, há quem estimule o bebê a comer mais do que necessita para que fique “fofinho”. Na adolescência, os padrões de beleza mudam e algumas meninas anoréxicas chegam a ser tomadas como modelo. Esses são apenas alguns aspectos que geram distúrbios alimentares cada vez mais comuns.
Por outro lado, o aumento da renda média também tem criado uma mudança de hábito na mesa do brasileiro. A alimentação inadequada pode gerar a desnutrição na abundância. O cenário se agrava quando alimentos industrializados conquistam as crianças, pelo sabor e pelas embalagens; e os pais, pela praticidade.
E a escola, que papel tem no sentido de estimular a ingestão de alimentos saudáveis? De que forma esses hábitos alimentares podem influenciar nos desempenhos físicos e emocionais de crianças e jovens?
Neste podcast, a nutricionista, mestre em saúde pública pela Universidade de São Paulo (USP) e especialista em fisiologia do exercício pela Escola Paulista de Medicina, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Erika Checon Romano, e o biólogo e professor titular da Faculdade de Educação da USP, Dr. Nelio Bizzo, analisam o tema e dão dicas para a criação de hábitos alimentares saudáveis, a partir da escola.
Links:
– Site da Unifesp com informações nutricionais de milhares de alimentos
– Leia mais sobre alimentação saudável no site da Erika Romano
– A Revista Época de 28 de Fevereiro de 2011 trouxe um caderno Especial Saúde e Bem-Estar, com uma série de matérias que oferecem caminhos sobre como ensinar as crianças a comer direito
– O comentário de Gilberto Dimenstein do dia 28 de março de 2012, na Rádio CBN, traz um novo jeito de ensinar física e química com a participação de “chefs”, em curso de Harvard
Crédito da imagem: monkeybusinessimages – iStock