Em 2013, o Instituto Embratel Claro lançou o Edital “Novas Ideias para o que Temos ao Redor” para premiar projetos que utilizassem a tecnologia de forma transformadora em benefício de comunidades. Um dos selecionados foi o Cidade Transmídia, que deve ser lançado já na próxima semana. Neste momento, o projeto tem como objetivo impactar comunidades das cidades de Santa Maria, Caxias do Sul, Pelotas e Porto Alegre – todas no Rio Grande do Sul.

Criado em 2010, na Espanha, o projeto foi idealizado pelos artistas e pesquisadores em arte, comunicação e novas mídias Lenara Verde, Camila Farina e Tiago Lopes. O Cidade Transmídia consiste em mapear cidades através de personagens fictícios que contam suas histórias com seus diferentes olhares. Para que isso aconteça nas cidades gaúchas, serão feitas oficinas com duração de quatro dias, para que os participantes criem os personagens, os roteiros para cada cidade, gravem vídeos e façam fotos dos locais históricos das comunidades onde vivem para incluir no mapa, que fica disponível no site do projeto.

As primeiras oficinas, que aconteceram em Andaluzia, na Espanha, e no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro, foram um sucesso, segundo Camila Farina. “Nós fomos à região de Andaluz, que tem uma variedade cultural imensa, e nos demos conta de que as próprias pessoas que vivem ali não conheciam sua cidade muito bem”, conta.

https://youtu.be/9SH4DLnhl1k

A ideia é que o mapa, criado coletivamente, possa apresentar às pessoas novas perspectivas sobre lugares e construções que veem todos os dias. “O mapa não serve apenas para que a pessoa encontre uma catedral, por exemplo. Ele serve para que os usuários enxerguem o que outras pessoas viram naquela catedral”, explica Camila.

Além desta troca de olhares e de experiências, os criadores do projeto também acreditam no potencial de compartilhamento de informações durante as entrevistas. O único requisito para participação é que o interessado tenha mais de 18 anos e possua ferramentas como celulares e tablets, que possam ser utilizados durante as oficinas. “É importante que os grupos contem com pessoas de diferentes áreas para que as perspectivas sejam mais diversas”, defende.

Camila afirma, ainda, que o financiamento do Edital não foi importante apenas para viabilizar o projeto, mas para dar visibilidade a projetos que poucos editais procuram. “Temos muito incentivo para projetos artísticos – de teatro, cinema, música –, mas essas novas linguagens que estão surgindo precisam de um outro olhar, porque são transformadoras”.

As inscrições para as oficinas de Caxias do Sul, Pelotas e Porto Alegre ainda estão abertas. Para mais informações, acesse: www.cidadetransmidia.com.br

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