A Campanha Latino Americana pelo Direito à Educação (Clade) lançou o documento em espanhol “Educar para la Libertad: Por una educación emancipadora y garante de derechos” (educar para a liberdade: por uma educação emancipadora e garantia de direitos).
A publicação reforça que para transformar o mundo em uma realidade que garanta justiça e igualdade social para os povos da América Latina e Caribe, é necessária um ensino crítico, reflexivo, humanizador e criativa.
“A formação meramente técnica e o serviço do mercado está alinhada com a homogeneização da educação e a despolitização do projeto político pedagógico. Nessa perspectiva, se defende a busca por escolas homogeneizadas, voltadas à competitividade, enquanto as escolas são esvaziadas como espaços de debate e reflexão crítica”, aponta.
“Estudantes e professores não mais se reconhecem, portanto, como seres políticos, mas como pessoas que devem obter bons resultados em avaliações educacionais padronizadas aplicadas em larga escala, acima da realização de uma educação verdadeiramente de qualidade, que garanta e promova direitos e liberdades”, acrescenta.
A publicação conta com textos que discutem a implementação de uma educação democrática, transformadora, pela igualdade de gênero e que abarque a comunicação, as tecnologias, as afetividades, a arte e a cultura. O documento é uma das fontes de referência para a produção do Plano Estratégico da Clade de 2019 a 2022.
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