No final do ano, muitas são as opções de presente para o Natal. Na maior parte das vezes, os pais procuram por jogos e brinquedos considerados educativos, onde a criança precisa usar o raciocínio para cumprir o seu objetivo. No entanto, os videogames, que por muito tempo foram vistos como vilões, por estimular o sedentarismo e, em alguns jogos, violência, podem ser considerados ferramentas de aprendizado para quem está no controle do joystick.

De acordo com levantamento realizado pelo Instituto para o Desenvolvimento Humano Max Planck, junto ao Charité University Medicine St. Hedwig-Krankenhaus, instituição alemã, jogar videogames ajuda a estimular regiões do cérebro responsáveis pela memória e habilidades motoras. O estudo conclui, portanto, que essas regiões podem ser treinadas por meio dos jogos.

Para a especialista em Geração Y e pesquisadora sobre a influência dos videogames na sociedade, Eline Kullock, os jogos permitem aos seus usuários desenvolverem os pensamentos com mais facilidade. "Os games ajudam a ampliar a visão de mundo em virtude das infinitas possibilidades de ações que os jogam e seus personagens permitem", explica. Segundo a sócia-diretora da Stanton Chase International, empresa de recrutamento de profissionais, a partir dos comandos pedidos pelo game, o cérebro é estimulado e a criança aprende. "Ela precisa cumprir metas e objetivos para evoluir no jogo. Para isso, precisa pensar estrategicamente para avançar as fases, o que torna o videogame uma ferramenta lúdica", afirma.

A influência dos videogames no corpo humano é tão intensa que, segundo a entidade europeia, jogar o game Super Mário 64, um dos títulos mais famosos da saga do personagem encanador, auxilia no planejamento estratégico e também no desenvolvimento do próprio cérebro. As pessoas que foram avaliadas no teste tiveram, inclusive, aumento da massa cinzenta jogando os jogos por apenas 30 minutos ao dia, durante dois meses.

De acordo com a especialista, a ideia de que os videogames prendem as crianças em casa e não as estimulam de nenhuma forma, é ultrapassada. “Por muito tempo os consoles foram vistos como um desestímulo ao crescimento da criança, mas é exatamente o contrário, ela está exercitando o cérebro, pensando em como resolver problemas, praticando a leitura e até uma língua estrangeira”, diz a executiva. Alguns consoles encontrados no mercado, inclusive, são controlados pelo movimento do jogador, ajudando também na recuperação de pacientes com problemas de mobilidade. 

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