Conteúdos

Este plano de aula traz, de maneira leve, divertida e científica, o porquê de considerarmos o intestino como nosso segundo cérebro. A começar pelo fato surpreendente de que a “felicidade” está nesse órgão! Isso porque é lá, nos intestinos, que é produzida a serotonina, conhecido como hormônio da felicidade. Além disso, discutiremos a microbiota intestinal e sua relação com nossa saúde e bem-estar.

Objetivos

  • Compreender o conceito de microbioma e sua importância para a saúde humana;
  • Analisar a relação entre o microbioma intestinal e o sistema nervoso, reconhecendo o intestino como “segundo cérebro”;
  • Investigar como o microbioma influencia a saúde física e mental, incluindo o sistema imunológico, o humor e a cognição;
  • Discutir hábitos alimentares e estilos de vida que promovem um microbioma saudável; e
  • Avaliar o impacto da disbiose (desequilíbrio da microbiota) na saúde e as possíveis consequências a longo prazo.

Conteúdos/Objetos do conhecimento:

  • Microbioma humano;
  • Microbioma e a saúde física e mental;
  • Conexão intestino – sistema nervoso;
  • Disbiose e suas consequências; e
  • Promovendo uma microbiota saudável.

Palavras-chave:

Microbioma. Intestino como segundo cérebro. Disbiose. Saúde física. Saúde mental.

Previsão para aplicação:

4 aulas (50 min/aula).

1ª Etapa: O microbioma humano e o intestino como segundo cérebro

Professor, nas duas primeiras aulas, aborde os seguintes temas:

  • Microbioma humano:
    • definição e tipos de microrganismos; e
    • funções no corpo humano e importância da biodiversidade da microbiota para a saúde.
  • Microbioma intestinal:
    • composição e fatores que influenciam o microbioma intestinal;
    • funções específicas da microbiota, como digestão, absorção de nutrientes e produção de vitaminas; e
    • a barreira intestinal e sua importância na proteção contra patógenos.
  • O Intestino como “segundo cérebro”:
    • conexão entre o intestino e o sistema nervoso;
    • papel do nervo vago na comunicação intestino-cérebro; e
    • produção de neurotransmissores no intestino (ex: serotonina).

Para a abordagem desses conteúdos, você, professor(a), pode realizar uma aula expositiva dialogada com os alunos, iniciando com questionamentos como:

  • Vocês sabem o que é microbioma ou microbiota?
  • Todos os microrganismos que vivem em nosso corpo são ruins?
  • Vocês já ouviram falar que o intestino é o nosso segundo cérebro?
  • Em qual parte do corpo nós sentimos a felicidade?

Ofereça a oportunidade de os alunos se expressarem, realizando um pequeno debate, e registre as principais palavras e/ou respostas dos alunos na lousa.

Para apresentar os conteúdos você pode utilizar slides, artigos de divulgação científica e vídeos.

Para auxiliar, sugiro o artigo abaixo:

Assista também ao vídeo:

Outra sugestão é fornecer aos alunos um roteiro de perguntas para serem respondidas a partir da leitura do artigo e/ou do vídeo, podendo também elaborar um infográfico ou cartaz para sistematização e apresentação dos conceitos.

Professor, ofereça um tempo adequado para os alunos realizarem as atividades propostas e, em seguida, organize a turma em um grande círculo, para discutirem os pontos observados pelos alunos. Você pode utilizar as respostas das perguntas para iniciar o debate, ou fazê-lo de forma mais livre. Apenas se atente para o cumprimento dos objetivos propostos.

2ª Etapa: Influência do microbioma na saúde

Professor, para as aulas três e quatro, aborde os seguintes temas:

  • Sistema imunológico: maturação e modulação da resposta imune.
  • Saúde mental: impacto no humor, ansiedade e depressão.
  • Doenças crônicas: relação com doenças inflamatórias intestinais, obesidade, diabetes e doenças autoimunes.
  • Disbiose e suas consequências:
    • causas da disbiose (ex: dieta inadequada, uso de antibióticos); e
    • doenças associadas à disbiose (ex: síndrome do intestino irritável, doenças inflamatórias intestinais).
  • Promovendo uma microbiota saudável:
    • alimentação rica em fibras, frutas, legumes e alimentos fermentados;
    • importância da prática de atividades físicas;
    • evitar o uso excessivo de antibióticos; e
    • gerenciamento do estresse.

Para a abordagem de tais conteúdos, sugiro o uso de estudos de caso. Você pode escrever de quatro a seis estudos de casos diferentes (a depender do tamanho da turma e da sua facilidade com tal estratégia de ensino) e distribuir um caso para cada grupo de alunos. Eles deverão descobrir o “mistério” de cada caso (sugiro o contexto hospitalar, como se cada caso contasse a história de um paciente) a partir das informações fornecidas.

Em seguida, faça uma roda de debate, para que cada grupo apresente o seu caso.  Deixe clara a relação entre a alimentação e o nosso microbioma, e de ambos com a nossa saúde. Para encerrar, que tal um lanche saudável coletivo? Ou, ainda, o gerenciamento do estresse, por meio de uma prática de mindfulness?

Bom trabalho!

Plano de aula elaborado pela Professora Dr.ª Nathalie Lousan.

Coordenação Pedagógica: Prof.ª Dr.ª Aline Bitencourt Monge.

Revisão textual: Professora Daniela Leite Nunes.

Crédito da imagem: JDawnInk – Getty Images

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