CAMPUS MOBILE

Uma volta
ao mundo

Andar pela rua, pode ou não pode?

Brenda, São Luiz-MA

Me considero uma ativista. Vivo e respiro os temas de direitos humanos. Trabalho pelo empoderamento feminino. Acredito que todas as mulheres devem se unir por um mundo onde viajar, beber, sair e andar na rua sozinhas não seja um risco. Foi em busca dessa liberdade básica que criamos o Safegirl.

Começou assim: para entender melhor com quem estávamos lidando, fizemos um questionário com mulheres de todo o Brasil. Os resultados, infelizmente, não surpreenderam. O sentimento mais comum entre as entrevistadas é a insegurança. Todas, repito, todas, contaram experiências ruins em bares, baladas e restaurantes. Com o aplicativo, é possível fazer avaliações e ler sobre as experiências. É inacreditável, mas esse tipo de avaliação não funciona em outras ferramentas. Existem sites de turismo que mantêm avaliações positivas para lugares onde houve casos de abuso e violência contra mulher – e onde donos e funcionários foram coniventes.

Muita gente acha estranho que a equipe que colocou o aplicativo em pé seja composta também por dois amigos. Sim, homens. E isso, claro, não é um problema. Nós discutimos muito sobre as questões da violência contra a mulher. Eles sabem do que estamos falando, são capazes de enxergar nosso lado dos problemas. E também querem deixar um impacto positivo no mundo. Esse processo, de desenvolver um app que discute questões femininas, foi muito transformador para eles também.

Sabemos que fomos escolhidos para participar do Campus Mobile porque essa é uma tecnologia de inclusão social. Garante direitos, orienta, é solidária. Traz o debate sobre a violência de gênero para outras plataformas, em outra linguagem.

Nós construímos critérios de avaliação como: localização, iluminação, política anti-assédio, segurança e se os donos são coniventes (ou não) com os vários tipos de assédio. Isso evita que a discussão se perca e os agressores saiam ilesos. Todo mundo fala sobre o direito de ir e vir, mas andar por qualquer rua escura é uma tarefa complicada para a maioria das mulheres brasileiras. Muita gente diz simplesmente que não pode. Outros, dizem que até pode, mas depende do tamanho da sua saia. Eu discordo de tudo isso e já começo dizendo: “Olá, muito prazer, sou a Brenda, tenho 24 anos, estudante de direito da Universidade Federal de São Luiz do Maranhão. Sou da turma que afirma categoricamente: pode sim. Deve. Aliás, vamos dar uma volta?”.

Vidas transformadas na visão de quem viveu os projetos

Beethoven na viela

Rodrigo, Rio de Janeiro-RJ

ação social pela
música brasil

Uma rua de cada vez

Luma, São Gonçalo-RJ

Diálogos Gigantes

Uma volta ao mundo

Brenda, São Luiz - MA

Campus Mobile

você sabe o que é um tracajá?

Nilcinha, Manaus - AM

Pé-de-pincha

O futuro vai chegar num minutinho

Joelma, Mogi das Cruzes - SP

EDUCONEX@O

Vidas transformadas na visão dos colaboradores claro

Primeiro, vem aqui e tira o crachá

Estelita, Manaus - AM

Asume

Tudo que sinto é o vento no rosto

Ricardo, Rio de Janeiro-RJ

Bike Claro

Fala mais alto por favor

Guilherme, Rio de Janeiro-RJ

Diálogos Gigantes

vamos sorrir juntos um dia

Brenda, Rio de Janeiro-RJ

Dupla escola

Astronautas coloridos e golfinhos na piscina de bolinhas

Adriane, Porto Alegre-RS

Conexão Voluntária