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Criatividade, inovação e relevância são os valores do Campus Mobile (crédito: divulgação/Instituto Claro)

 

Já estão no ar as inscrições para a oitava edição do Campus Mobile. O programa de inovação e empreendedorismo é uma iniciativa da Associação do Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico (LSI-TEC), com patrocínio do Instituto Claro e apoio do Laboratório de Sistemas Integráveis da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (LSI-USP) e do Be On, hub de inovação da Claro.

Para que você possa entender melhor sobre o programa e suas categorias, o Instituto Claro lança agora uma série de seis podcasts sobre o tema. Neste primeiro, você terá um balanço e as novidades da 8ª edição, que, mais uma vez, vai reunir alunos universitários e recém-formados em todas as áreas, com a tarefa de criarem ideias e soluções por meio de aplicativos, produtos e serviços de telefonia móvel que promovam impacto social e benefícios à população. Para isso, o Instituto entrevistou três integrantes da equipe organizadora da competição.

“Com o tempo, ele foi evoluindo e a gente foi acrescentando outras categorias, outros critérios de avaliação. Os ganhadores da 7ª edição foram para o Vale do Silício, já voltaram e a gente está indo para a 8ª edição”, lembra o gerente de responsabilidade social da Claro, Flávio Rodrigues. Como valorização, além da viagem imersiva para os EUA (Califórnia), há uma premiação em dinheiro para a equipe vencedora.

Além das categorias educação, diversidade, smart cities e smart farms, esse ano tem novidade: a entrada de games e saúde. Todas elas serão abordadas em podcasts nesta série sobre o programa que premia talentos que desenvolvem aplicativos com função social.

“Acho interessante a gente ver a diversidade do programa, que é uma característica importante. Se a gente for olhar na última edição, a gente estava com 158 jovens, tanto os que ainda não tinham concluído o curso universitário como alguns recém-formados. Eram representantes de 20 unidades da federação diferentes, de 67 munícipios e pessoas de 51 instituições de ensino superior diferentes”, comemora a professora da USP e coordenadora científica do Campus Mobile, Roseli de Deus.


Já para o responsável pelo hub de Inovação da Claro, Diogo Natacci, o aumento de duas categorias este ano deve surtir efeito significativo. “Isso possibilita termos um número maior de participantes. Então, vai ser tudo maior: um desafio para todo mundo que está organizando, desde a logística da semana presencial, da viagem da premiação, da escolha e de todo o processo de seleção dessa turma. Estamos super empolgados e animados com tudo isso.”

Transcrição do áudio:

Flávio Rodrigues:
Gente, a 8ª edição vai começar…

Diogo Natacci:
Todos os participantes têm potencial, seja pra Claro mapear novos talentos, como a Claro investir em negócios que surjam do Campus Mobile.

Roseli de Deus:
Prestem muita atenção, porque o Campus Mobile é um ponto de encontro de pessoas que querem melhorar a qualidade de vida e que vão usar soluções tecnológicas pra estar buscando resolver problemas.

Vinheta “Instituto Claro – Campus Mobile”

Música de fundo

Marcelo Abud:
O podcast do Instituto Claro traz uma série de seis episódios para falar do Campus Mobile, que em sua 8ª edição está com inscrições abertas. O programa já despertou o interesse de centenas de jovens universitários e recém-formados em todas as áreas. Eles se beneficiam das vantagens de participar de atividades com alcance nacional e tem a missão de buscar ideias e soluções para smartphones e tablets.
O Campus Mobile é uma iniciativa da Associação do Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico (LSI-TEC), com patrocínio do Instituto Claro e apoio do Laboratório de Sistemas Integráveis da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (LSI-USP) e do hub de inovação da Claro, Be On.
A professora da USP e coordenadora científica do programa, Roseli de Deus, explica como essa parceria acontece.

Roseli de Deus:
São oito anos consecutivos, não é, oito edições, em que a gente desenhou esse programa e, a cada ano, a partir da avaliação, a gente tem aprimorado. São três fases: na primeira fase nós montamos uma programação em que são feitas atividades a distância, então, são algumas palestras, algumas atividades com os inscritos que são selecionados a distância; depois a gente tem momento presencial em que esses jovens selecionados vêm pra Cidade Universitária, e ali a gente tem tanto membros aqui da universidade quanto membros da empresa, das empresas envolvidas, das empresas parceiras, que são articuladas pelo Instituto Claro, e a gente faz uma série de atividades para que eles possam acelerar o processo de desenvolvimento. Aí, temos uma banca, essa banca afunila um pouco, a gente seleciona algumas equipes que tem metas um pouco mais agressivas e, aí, quando eles conseguem atingir essas metas eles recebem uma premiação; e, depois, na última etapa, a gente seleciona, em cada categoria, a gente seleciona uma equipe pra que ele seja, assim, os representantes de todo o programa para uma missão técnica.

Marcelo Abud:
O pensamento da professora é complementado pelo gerente de responsabilidade social da Claro, Flávio Rodrigues.

Flávio Rodrigues:
O Campus Mobile ele dura mais ou menos um ano e elegendo os três finalistas, três projetos finalistas em cada categoria, a gente passa por uma curadoria e tutoria a distância. Desses pré-selecionados é que são selecionados os ganhadores e aí esses são quem recebem a premiação em dinheiro, que vão para o Vale do Silício.
Roseli de Deus:
A gente consegue fazer coisas incríveis aqui, mas a gente precisa ter mais ousadia e o Vale do Silício acho que ele é um exemplo importante de como as pessoas lá compartilham as informações, trabalham em conjunto e são ousados, porque quanto mais rapidamente a gente consegue materializar, transformar as ideias em produtos e serviços, mais rapidamente a gente percebe como é que a gente pode fazer o ciclo seguinte de aprimoramento.

Música: Pela Internet 2 (Gilberto Gil)
“Cada dia nova invenção / É tanto aplicativo que eu não sei mais não / What’s app, what’s down, what’s new / Mil pratos sugestivos num novo menu”

Marcelo Abud:
Outros desafios enfrentados pelos jovens que se inscrevem no Campus Mobile são citados por Diogo Natacci, responsável pelo “Be On”, o hub de Inovação da Claro.

Diogo Natacci:
O hub vai dedicar uma parte ali do time, orientando essa turma em como fazer um pitch, como construir um plano de negócio; como pensar nas soluções de uma forma que resolva algum problema social, mas também de uma grande empresa ou de uma grande indústria e trazendo um aspecto de monetizar esse programa. Então, realmente fazer alguma coisa que traga também não só um impacto social, mas também financeiro pra esses jovens.

Música: “Quem mexe com a internet” – Pato Fu (John Ulhôa)
“Quem mexe com a internet / Fica rico sem sair de casa / Quem tem computador / Não precisa de mais nada”

Diogo Natacci:
Eu acho que esse é um grande desafio, aproximar essa turma que está chegando com ideias incríveis, aproximar as dores reais da indústria e mostrar pra eles que tem um potencial enorme.

Roseli de Deus:
Então, perder o medo é fundamental, acreditar no seu potencial e é isso que a gente vem fazendo nessa parceria, de mostrar pra eles que eles precisam se aprofundar, precisam estudar, é claro, se especializar cada vez mais, mas que eles precisam também interagir com as pessoas que estão no mercado para entender quais são as necessidades que a gente tem e como é que a gente consegue transformar essas necessidades em produtos que vão resolver os problemas das pessoas.

Marcelo Abud:
Da primeira edição até agora, há avanços significativos.

Flávio Rodrigues:
O que a gente mais vê é a maturidade aumentando a cada ano nesses jovens. Assim como outros concursos, programas, competições, é óbvio que isso vai acontecendo com o tempo, mas a gente também vem provocando isso e vem subindo um pouco o nível de avaliação desses projetos. Outro ponto interessante da evolução é como é que a gente vem conseguindo conversar com outras universidades no Brasil, além daquelas que a gente já falava corriqueiramente que são parceiras lá da USP e nossa também, e isso tem aumentado o perfil de quem participa.

Diogo Natacci
E tem outras coisas que tão no forno, algumas novidades ali que a gente ainda tá em negociação, mas um programa de summer job com essa turma é outra coisa que tá bem quente. E eu acho que a grande novidade são essas duas novas categorias que acho que vai possibilitar a gente ter um número maior de participantes.

Flávio Rodrigues:
Nesse próximo ano, a gente vai ter seis categorias, sendo: educação, diversidades, smart cities, smart farms, saúde e games também. Cada um deles, na verdade, está olhando pra sua categoria e tá buscando empreender naquilo, em resolver um problema, buscar uma solução, se tornar o próximo unicórnio como startup. Então, a gente acaba tendo um perfil bastante variado de pessoas, mas uma coisa que é essencial para cada uma é a vontade de empreender e criar novas soluções.

Marcelo Abud:
Roseli de Deus resume a importância do projeto na vida educacional dos jovens.

Roseli Rodrigues
Então, acho que esse papel nosso foi o de a gente poder criar um programa que a gente pudesse estar levando essa mensagem para o Brasil inteiro, pra gente identificar jovens e que a gente pudesse estar ajudando justamente a potencializar, que eles conseguissem perceber que eles têm talentos e que com os estímulos adequados desse ecossistema da academia, junto com todo esse ecossistema de empresas que a Claro consegue agregar, que a gente pode estar dando esse suporte pra que eles consigam identificar como se desenvolver, como desenvolver competências pra inovação, como se articular, como desenvolver um projeto. Então, eles partem de ideias, mas eles têm que chegar em conteúdos, eles têm que chegar em novos serviços. E é isso que a gente está fazendo, provocando pra que eles percebam que eles podem e a gente tem uma série de atividades ao longo do programa que fazem com que eles consigam realizar tudo isso.

Música: Bom Conselho (Chico Buarque), com Ney Matogrosso
“Corro atrás do tempo / Vim de não sei onde / Devagar é que não se vai longe”

Marcelo Abud:
Flávio, Diogo e Roseli deixam suas mensagens aos participantes desta 8ª edição do Campus Mobile.

Flávio Rodrigues:
Cadastrem suas ideias, cadastrem seus projetos, inscrevam a sua determinação, não só suas ideias, mas inscrevam a sua determinação – venham fazer parte do Campus Mobile. O Claro Game e o Be On Claro estarão com a gente. Eu tenho certeza que com isso a gente vai conseguir fazer ainda mais.

Diogo Natucci:
Uma dica pra quem vai participar: procure falar com quem já participou que vocês vão entender o quanto que o Campus Mobile impacta a vida de quem entra nessa jornada. Uma outra dica é: acreditem no projeto, na ideia que vocês vão propor e escutem as orientações que o time vai passar, porque isso direciona muito e ajuda a encontrar ali o caminho certo.

Roseli de Deus:
E é importante também… a gente quer nesse programa valorizar a diversidade, então, nós precisamos de pessoas de todas as condições sociais, de todas as etnias, meninas também; a gente tem tido um número ainda… – ainda não está equilibrado aí de 50% – então meninas que se interessem também por estar resolvendo problemas que possam utilizar tecnologias móveis, a gente está contando com a participação de vocês.

Música de fundo

Marcelo Abud:
No Campus Mobile, todas as formações são bem-vindas. Basta querer inovar, entrar em contato com o universo da informática, ter alguém que domine programação na equipe e interagir com a galera!
No próximo episódio, nosso tema é “Diversidade”.
Com apoio de produção de Daniel Grecco, Marcelo Abud para o Instituto Claro.

Simone Freire:
Olá pessoal, eu sou a Simone, do movimento Web para Todos, e tenho um convite pra fazer pra vocês: ouvirem o podcast do Instituto Claro pra gente falar um pouquinho sobre a importância de vocês considerarem também a acessibilidade digital dentro do desenvolvimento do aplicativo que vocês vão fazer pro Campus Mobile. E o que isso significa na prática? Pensar uma comunicação também para ser acessada por pessoas com deficiência. Vamos lá, conto com você nessa audiência! Abração!

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