O aumento populacional e as emergências ambientais e climáticas exigem mudanças no ritmo de vida das cidades ao redor do mundo. É a partir desse contexto que as smart cities propõem áreas urbanas criativas e sustentáveis, utilizando a tecnologia nos processos de desenvolvimento e planejamento urbano, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos indivíduos.
Segundo o estudo “Cities in Motion Index”, do IESE Business School, na Espanha, há 10 dimensões que apontam o grau de inteligência das cidades. São eles: governança, administração pública, planejamento urbano, tecnologia, meio-ambiente, conexões internacionais, coesão social, capital humano e economia.
As possibilidades de se implantar ou construir uma smart city são múltiplas, visto que cada local possui peculiaridades e urgências. É neste ponto que incide o desafio: adequar inovações tecnológicas aos territórios e alcançar populações. Afinal, não basta que a economia esteja estável, se a poluição ameaça a saúde dos cidadãos, por exemplo.
Assim, a categoria Smart Cities, da 8ª edição do Campus Mobile, estimula soluções que possam tornar as atividades em centros urbanos mais eficientes e melhorem a vida de seus habitantes, aprimorando aspectos do cotidiano como moradia, mobilidade, lazer, trabalho, cidadania, entre outros.
A categoria está alinhada com vários dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU), que tem como meta implantar uma agenda sustentável até 2030. Já que, para uma cidade ser considerada inteligente, todas as suas instâncias precisam estar em equilíbrio e em pleno funcionamento.
Confira algumas demandas sociais que podem ser supridas com soluções mobile: erradicar a fome (ODS 1); assegurar uma vida saudável a todos (ODS 2); garantir a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento (ODS 6); viabilizar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos (ODS 7); promover o crescimento econômico inclusivo que distribua emprego decente e produtivo (ODS 8); tornar os assentamentos urbanos mais resilientes e seguros (ODS 11); criar padrões de consumo mais sustentáveis (ODS 12) e proteção, recuperação e promoção do uso sustentável dos ecossistemas terrestres (ODS 15).