O termo smart farm significa, em português, fazenda inteligente ou agricultura inteligente. Seu objetivo é, por meio da utilização de tecnologias, potencializar e facilitar a gestão para obter resultados mais satisfatórios no campo. Automação para redução do consumo de água ou monitoramento em tempo real, por exemplo, podem contribuir não só para fazendas mais eficientes como também mais sustentáveis.
Segundo dados de 2015, da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (Pnad), no Brasil, 15,8% da população vivem em áreas rurais. A agricultura familiar é responsável por 84% das propriedades rurais e emprega cerca de 5 milhões de famílias, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Além disso, a cada 10 alimentos que entram nos lares brasileiros, sete são produzidos a partir de pequenos produtores. Para a ONU, a erradicação da fome, listada como um dos objetivos sustentáveis da agenda 2030, tem como grande aliada a agricultura familiar.
As atividades no campo englobam várias instâncias e processos. Assim, as smart farms contemplam avicultura, pecuária, apicultura, pesca e outros segmentos essenciais para que a sociedade funcione com qualidade e segurança. Capacitação, técnicas especiais e direcionadas a períodos de escassez ou inundações podem ser estratégias para driblar condições adversas.
A tecnologia é muito útil para se pensar em mudar práticas, propor novas maneiras de produção e distribuição dos alimentos. Soluções mobile, inteligência artificial e internet das coisass são ferramentas viáveis para trazerem impactos positivos e beneficiarem os meios de produção no campo.
Por isso, o Campus Mobile investe em soluções que visem melhorar a vida das populações rurais e as atividades por elas desempenhadas. Desse modo, a categoria Smart Farms convida jovens universitários e recém-formados a proporem projetos tecnológicos que impulsionem produtores em áreas rurais e contemplem um desenvolvimento sustentável e seguro.
Crédito da imagem: Kinwun – iStock