A varíola dos macacos é uma doença infecciosa que rapidamente tomou conta do noticiário e deixou todos em estado de alerta. Com casos confirmados do vírus se espalhando por todo o mundo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou estado de emergência de saúde pública de interesse internacional. Especialistas alertam que o surto atual da doença, que começou na Europa, tem se concentrado no público HSH (homens gays e bissexuais que fazem sexo com outros homens). Mas qualquer pessoa que tenha contato próximo a um paciente com feridas ou bolhas provocadas pelo vírus corre risco de ser infectada.

De acordo com o médico infectologista Pedro Campana, é preciso evitar estigmas que relacionem a comunidade LGBTQIA+ com um vírus, como ocorreu com o HIV nas décadas de 1980 e 1990. “Quando você estigmatiza uma população em relação a uma doença infecciosa, você tem a falsa impressão que os outros grupos populacionais não são vulneráveis a essa infecção, o que é uma grande mentira”, explica Campana.

Para distinguir o que é mito e o que é verdade sobre o contágio, o tratamento e o enfrentamento da varíola dos macacos, o Instituto Claro conversou com Pedro Campana, que além de infectologista é especialista em saúde LGBTQIA+.

Veja mais:

Faltam políticas públicas para garantir saúde a idosos LGBTI+

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